Ministério assina pacto por mais mulheres no setor energético
O Pacto Nacional por Mais Mulheres na Energia e na Mineração foi assinado, nesta quarta-feira (4/09), pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e pela a secretária Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres, Rosane Silva.
Entre os compromissos firmados estão a promoção de estratégias para a equidade de gênero em cargos de liderança e gestão e incentivos às ações para a formação e capacitação técnica e gerencial de mulheres no setor energético e mineral.
A iniciativa reforça as ações do programa Asas pro Futuro liderado pelo Ministério das Mulheres e se insere na Política de Governança do Ministério de Minas e Energia e no Programa de Diversidade, Equidade e Inclusão.
As ações visam estimular o debate e propor a implantação de políticas que tratem da promoção da diversidade, equidade e inclusão, em especial na perspectiva de gênero e raça, em programas, projetos e ações do MME.
Atualmente, de acordo com dados da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, sigla em inglês), apenas 32% da força de trabalho nessas áreas é ocupada por mulheres.
Segundo o ministro Alexandre Silveira, o pacto assinado pretende mudar esse cenário e incluir, cada vez mais, as mulheres nestes importantes setores para o país. As mulheres são essenciais para desenvolver a economia do futuro e essas iniciativas aumentam as chances de elas conquistarem e sustentarem carreiras promissoras na nova economia, a economia verde. As jovens precisam ter oportunidades de empregos adequadas, as mulheres precisam trabalhar sem medo do assédio, ponderou o ministro.
O pacto também prevê ações que possam contribuir para a redução da pobreza e da desigualdade de gênero, em especial a partir da ampliação do acesso à energia e a tecnologias limpas para cozinhar.
Na iniciativa está, ainda, o fomento de estratégias para o combate a qualquer tipo de violência no trabalho pautado na prevenção e enfrentamento das discriminações, assédios e desigualdades de gênero, entre outras. Mais inclusão, maior empoderamento Enfrentar a desigualdade de gênero é uma preocupação global e está representada pelo 5º Objetivo do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Com isso, os princípios do Pacto Global da ONU reforçam a importância de as empresas apoiarem e respeitarem a proteção de direitos humanos, e assegurarem da sua não participação em violações destes direitos; e o Trabalho, que busca eliminar a discriminação no emprego das mulheres.
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