Mercado de Seguros pode ter imagem afetada por ação de proteção veicular
Ao participar da última edição do CQCS Talks, que aconteceu dia 23 (quarta-feira), o superintendente da Susep, Alexandre Camillo, afirmou que pretende deixar como legado a equação definitiva da questão relacionada às associações de proteção veicular. Devemos nos debruçar sobre o assunto e equacionar essa situação, não simplesmente no sentido de extinguir ou de combater. Mas, no sentido de regulamentação. É preciso se ter a inteligência de todos os lados, para que possamos transformar o que já está constituído em algo regulamentado, visando à segurança do consumidor, acima de tudo, e também do instituto do seguro, frisou, na conversa com o âncora do programa, o fundador do CQCS, Gustavo Doria Filho.
Segundo Camillo, existem pessoas que inadvertidamente utilizam a proteção veicular achando que fazem uma coisa correta, em ambiente regulamentado. Devemos ter cuidado com esses consumidores. Precisamos buscar uma solução inteligente para que esse segmento, que atua ainda à margem, passe a fazer parte de um mercado regulamentado, acrescentou.
O superintendente da Susep alertou ainda que há o sério risco dessa situação afetar a imagem de todo o mercado. Não é só o seguro que pode sofrer com isso. Essa situação não traz ganho para ninguém. O mercado tem sua imagem afetada agora e pode haver uma perda gigante, após tantos anos de trabalho. Todos os atores cumpriram o seu papel para o seguro ter credibilidade. Agora, há um momento delicado de desconstrução dessa credibilidade. Então, precisamos buscar uma solução, observou.
Fonte: NULL