NotíciasPrevidência

Meirelles espera votação da reforma na 3ª semana de dezembro

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta segunda-feira (11) que há “uma grande possibilidade” de que a discussão sobre a reforma da Previdência comece nesta quinta-feira no Congresso e que a proposta seja votada na Câmara na semana que vem.

“Nesta quinta as chances (de votar) não são elevadas. Existem, mas são baixas. Agora existe uma grande possibilidade de iniciar-se a discussão formal e ser votada na próxima semana”, disse.

“Existe chance sim de votar nesta quinta, mas é menor. A chance de votar na próxima semana é maior”, completou.

Questionado por jornalistas sobre qual dia da próxima semana deverá ocorrer a votação, o ministro respondeu: “precisamos aguardar. Terça ou quarta”.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, chegou a afirmar que havia dificuldade em votar a reforma ainda neste ano. Meirelles comentou a declaração do deputado e disse nesta segunda-feira que “compete a ele ser realista como todos nós”.

“Se fosse fácil já teria votado”, completou. “Vamos fazer todo o esforço para (a votação) ser na próxima semana.”

Contagem de votos

Meirelles também foi questionado se o governo conta com número de votos suficiente para aprovar a reforma. “Tem exatamente esse trabalho grande. Vários partidos manifestaram-se a esse respeito. O PMDB fechou a questão, o PPS fechou a questão. Vários partidos estão trabalhando nessa direção”.

Após sucessivos adiamentos, o governo faz um esforço para tentar votar a reforma da Previdência ainda este ano na Câmara. A mudança das regras da Previdência Social é um dos principais projetos da equipe econômica do governo Michel Temer, liderada por Meirelles.

Temer chamou ministros nesta segunda-feira (11) para liberarem emendas parlamentares para conseguir votos de deputados a favor da reforma, informou o blog da Andréia Sadi.

Proposta em análise

Buscando facilitar a aprovação da reforma, o governo apresentou recentemente uma nova versão da proposta, mais enxuta.

Nesta segunda, questionado por jornalistas se há ainda mais espaço para recuo, o ministro disse que a proposta, “como está, representa um benefício fiscal importante é fundamental para o equilíbrio das contas públicas”.

Ele afirmou ainda que a versão atual já “retirou aquelas partes mais controversas e difíceis, como a questão dos trabalhadores rurais”.

“Será votado no momento em que tivermos segurança de que todos os votos necessários para aprovação já estão definidos”, disse Meirelles, afirmando ainda que “a situação melhorou muito nas últimas duas semanas”.

“A necessidade da reforma ficou cada vez mais consolidada”, afirmou Meirelles, que voltou a defender que a “reforma da Previdência não é uma escolha, é uma necessidade”.

Fonte: G1

Falar agora
Olá 👋
Como podemos ajudá-la(o)?