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Lucro líquido do setor tem redução de 1,3%, para R$ 5,2 bi, até agosto, revela estudo

O mercado brasileiro de seguros e previdência privada registrou lucro líquido não consolidado tecnicamente de R$ 8,7 bilhões de janeiro a agosto de 2013, abaixo dos R$ 9 bilhões registrados em mesmo período do ano passado, segundo estudo de autoria do consultor Luiz Roberto Castiglione. Uma queda nominal de 2,9%. Excluindo o Resultado de Coligadas e Controladas o lucro líquido passa para R$ 5,2 bilhões contra R$ 5,3 bilhões de 2012, uma redução de 1,3%.Dois pontos chamam a atenção e justificam a redução da rentabilidade operacional de 22,9% dos prêmios ganhos em 2012 para 20,5% no período em foco, segundo o consultor. O primeiro é a extinção da receita com emissão de apólice que passou de R$ 1,1 bilhão em 2012 para R$ 254 milhões em 2013, uma queda de 77%. Só aqui temos uma variação desfavorável de R$ 681 milhões (já considerando o fato comentado a seguir). Esse fato será compensado ao longo dos anos via redução de PPNG (custos iniciais de contratação – nesse período já temos R$ 427 milhões).O segundo é o impacto da redução da taxa de juros, influenciando diretamente o Resultado Financeiro. Esse somou R$ 4 bilhões em 2013 contra R$ 5,4 bilhões em 2012, uma redução de 24,8%. A variação desfavorável foi de R$ 1,3 bilhão. O indice combinado foi equivalente a 88,67% dos prêmios ganhos contra 91,18% do ano passado. “Nesse quesito tentou-se compensar as perdas acima citadas com aumento da eficiência operacional”, comenta. A Taxa Média de Retorno do Patrimônio Líquido foi equivalente a uma aplicação financeira com remuneração anual de 18,80% contra 20,25% de 2012.O volume de prêmios emitidos sem efeitos de provisões somou R$ 94,3 bilhões contra R$ 82,7 bilhões de 2012, um crescimento de 14%. Excluído o VGBL, o segmento de seguros gerou uma receita de R$ 53,2 bilhões contra R$ 47,7 bilhões de 2012, uma expansão de 16,5%. A modalidade de Automóveis mantém a liderança com 35,4% das vendas totais de seguros (era 34,9% no ano passado). O Estado de São Paulo correspondeu a 47,9% das vendas totais de seguros (era 50,1% em 2012.“Como podemos observar o mercado vem repetindo as rentabilidades do ano passado apesar de um maior volume de vendas. De fato grande parte desses desempenhos estão concentrados em alguns conglomerados financeiros. Temos muitas empresas onde o Capital de Giro do Acionista vem financiando a operação, o que não é um bom indicador, mesmo vendendo mais”, avalia.

Fonte: Sonho Seguro

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