Lucro líquido do IRB manteve tendência de queda em agosto
O lucro líquido do IRB Brasil Re caiu 58,5% de janeiro a agosto, para R$ 97,9 milhões, contra R$ 235,7 milhões em igual período de 2008. O resultado foi influenciado, entre outros fatores, pelo aumento da sinistralidade e pela desvalorização do real. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido recuou 59,8%, para 5,1%. A estatal, que pode ter o controle acionário adquirido pelo Banco do Brasil, respondeu por quase 80% do resseguro negociado no mercado brasileiro, ao faturar R$ 1,968 bilhão, 8,2% a menos do que a receita contabilizada nos oito primeiros meses do ano passado.
Os sinistros retidos, da ordem de R$ 910 milhões, subiram 31,4% no acumulado fechado em 31 de agosto. No processo de comercialização de produtos, a resseguradora gastou R$ 120,6 milhões, principalmente com o pagamento de comissões. O aumento foi de 18,7%, ante janeiro a agosto do ano passado. Diante desses números, o resultado das operações, embora positivo, despencou 78,7%, situando-se em R$ 66,4 milhões.
Nas despesas administrativas, alojadas em R$ 105,2 milhões, houve recuo de 17,5%. Os gastos com pessoal (salários, encargos, benefícios e provisões) foram os que mais caíram: 18,7%, para R$ 70,4 milhões. Já o resultado financeiro, de R$ 205,4 milhões, foi 8,1% maior no período.
PATRIMÔNIO. Ainda até agosto, o IRB Brasil Re registrou patrimônio líquido 4,3% menor, de R$ 2,041 bilhões caiu para R$ 1,953 bilhão. Em ativos totais, que chagaram a R$ 10,932 bilhões, a estatal, contudo, obteve valorização de 21,5%. As provisões técnicas (líquidas) também cresceram, na proporção de 22,9%, ao atingir R$ 3,292 bilhões, enquanto as provisões econômico-financeiras diminuíram 5%, de R$ 936,7 milhões, em agosto de 2008, para R$ 890,2 milhões, ao fim de agosto último.
Fonte: Jornal do Commercio