Itaú Confirma Proposta de Compra da Credicard; S&P Corta Rating da Eletropaulo
Na volta do feriado, os mercados acionários começam o dia agitados. Isso porque a última quarta-feira foi marcada por uma série de indicadores importantes, entre eles, o ADP Employment, relatório que mede a criação de vagas de trabalho no setor privado dos Estados Unidos, que decepcionou as projeções no mês de abril.
Por aqui, chama atenção nesta manhã a confirmação de entrega de proposta do Itaú Unibanco (ITUB4) para adquirir a Credicard, que está em processo de venda pelo Citibank, confirmou Rogério Calderón, diretor corporativo de controladoria da instituição, em evento com a imprensa.
Com a confirmação, o Itaú foi o único banco dentre os três que ainda estão na disputa – além dele, estão, conforme fontes, Santander e Bradesco – que anunciou oficialmente a entrega da proposta, cujo prazo terminou em 12 de abril.
Petrobras vende participação em blocos no Golfo do México A Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou, na noite de terça-feira, a assinatura de um contrato de compra e venda para alienação de sua participação de 20% em blocos exploratórios no Golfo do México, nos Estados Unidos.
Os blocos são o KC 49, 50, 92, 93, 94 e 138 e compõem o ativo denominado Gila e têm como operadora a British Petroleum. A petrolífera receberá US$ 110 milhões pela operação, além da participação em um bloco exploratório, adjacente ao campo de Tiber, no qual a Petrobras já está presente e aonde já houve descoberta.
Eletropaulo tem rating cortado pela S&P Ganha destaque também o corte de rating da Eletropaulo (ELPL4) pela Standard & Poors, de BB+ para BB, com perspectiva negativa. O rebaixamento, segundo a agência de classificação de risco, deve-se a deterioração do perfil de risco financeiro da companhia e a queda de fluxo de caixa após a revisão de tarifas em julho.
O perfil de risco empresarial da Eletropaulo foi descrito pela S&P como “satisfatório” e, o de liquidez, como “adequado”.
Casino abre procedimento arbitral contra Abilio O grupo francês Casino submeteu na quarta-feira pedido arbitral à Câmara de Comércio Internacional contra Abilio Diniz, presidente do Conselho de Administração da rede varejista Pão de Açúcar (PCAR4) e da BRF (BRFS3), gigante do setor de proteína animal.
O pedido ocorreu na forma de uma reconvenção em um procedimento arbitral já existente, informou o Casino em nota. O Casino pretende, entre outras finalidades, obter uma declaração de que a eleição de Abilio Diniz para o conselho da BRF – um dos maiores fornecedores do Pão de Açúcar – sem que renuncie à presidência do Conselho do Pão de Açúcar, está em conflito com os interesses do grupo varejista.
Contudo, Abilio Diniz, por meio de sua assessoria de imprensa, reiterou que não existe conflito de interesse no exercício das posições que ocupa no Grupo Pão de Açúcar e na BRF. Com isso, Abilio continuará a desempenhar suas funções no Grupo Pão de Açúcar como prevê o acordo de acionistas.
Lucro da Odontoprev cresce 38,2% no 1° tri Dando continuidade à temporada de balanços corporativos, a Odontoprev (ODPV3), maior operadora de planos odontológicos da América Latina, registrou lucro de R$ 58,58 milhões no primeiro trimestre do ano, alta de 38,2% na comparação anual. Em relação ao quarto trimestre, o avanço foi de 116,5%.
A receita líquida avançou 11,6% na mesma base de comparação, a R$ 255,1 milhões, enquanto o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 79,8 milhões no período, um crescimento de 23,6% sobre um ano antes.
Paranapanema reverte prejuízo em lucro
Já a Paranapanema (PMAM3) registrou lucro líquido de R$ 58,9 milhões no primeiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 3,5 milhões no mesmo período de 2012.
A melhora foi decorrente da alta das vendas e do resultado financeiro. A receita da companhia aumentou 38,3% em relação aos três primeiros meses de 2011, para R$ 1,271 bilhão.
Lucro da SulAmérica cai 79% no 1° tri
O lucro líquido da seguradora SulAmérica (SULA11) caiu 79% no primeiro trimestre de 2013, para R$ 23,6 milhões, impactado pela queda do resultado financeiro e pelo aumento da sinistralidade – indicador que mede a relação entre a receita e o pagamento de indenizações, que quanto menor, melhor.
A empresa faturou R$ 2,9 bilhões em prêmios (valor que o cliente paga pelo seguro) no trimestre, crescimento de 15% em 12 meses. O índice de sinistralidade avançou 2,2 pontos percentuais, para 77,9%, impulsionado pelas indenizações do seguro saúde e de pessoas.
Fonte: InfoMoney