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Internet e relação médico-paciente

O Brasil possui cerca de 80 milhões de internautas. E o que estas pessoas normalmente fazem na Internet? Sabemos que se relacionam, assistem a vídeos, fazem compras e operações bancárias, entre outras atividades corriqueiras. Mas um levantamento recentemente divulgado pelo Google apontou um dado muito curioso: 99% dos usuários utilizam a Internet para pesquisar sobre sua saúde. Ou seja, recorrem à Web com mais frequência do que consultam médicos para avaliar seu estado físico.
Enquanto alguns críticos celebram o fato de a rede proporcionar um acesso mais democrático à informação, outros se preocupam com a qualidade e com a forma com que o paciente reagirá a esse conhecimento adquirido. Será que, munido de dados da enciclopédia virtual, porá em xeque o receituário médico? Ou demandará do profissional que simplesmente receite determinado medicamento, pois pesquisou previamente e sabe qual é o mais “indicado” para sua condição?
Ainda de acordo com o Google, lideram as buscas mais populares os seguintes termos: “como tratar”, “informações gerais” e “causas” do estado de saúde procurado, respectivamente. Já a procura por “especialistas no tratamento” aparece apenas em oitavo lugar. No entanto, observou-se que depois de realizarem suas pesquisas na Internet, 58% das pessoas marcaram consulta com um médico. Este número é três vezes maior que o de pacientes que solicitam um determinado tratamento ou medicamento ao médico, cerca de 16%.
De fato, num levantamento realizado com base em dados coletados de cerca de 32 milhões de internautas, veio à tona que mais de 12 milhões de telefones foram consultados e 2 milhões de intenções de marcação de consulta foram realizadas desde 2009. Em vez de procurarem se esconder, os profissionais de saúde devem abraçar essa nova mídia e utilizá-la sem medo pois seus clientes, os pacientes, já a utilizam.

Fonte: DCI OnLine

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