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Guedes diz que ‘velha Previdência’ está condenada à falência

Paulo Guedes, ministro da Economia, e sua equipe, fizeram uma enfática defesa da reforma da Previdência ao Congresso na sabatina em que se transformou a reunião da comissão especial da Câmara que discute a reforma da Previdência.

A proposta de emenda à Constituição (PEC) mexe nas regras de aposentadoria e é considerada pelo governo federal como uma das principais medidas para recuperar as contas públicas. Primeiro a ser ouvido pelo colegiado, acompanhado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tem defendido a aprovação da reforma, Guedes disse que atual sistema enfrenta déficit em todas as áreas. “O sistema já está condenado à quebra”, declarou.

“A razão principal para fazermos a reforma é que a velha Previdência é um regime condenado à falência”, complementou.

Segundo o ministro a “velha” Previdência é uma “fábrica de privilégios” e uma “máquina perversa de transferência de renda”.

O ministro disse que, há 40 anos, havia 14 contribuintes por aposentado e, atualmente, são sete. “Quando os filhos e netos dos presentes pensarem em se aposentar, serão dois, três jovens para cada idoso”, afirmou.

Com um discurso de acabar com privilégios de certas categorias, Guedes argumentou que a aprovação da reforma irá reduzir, por exemplo, as desigualdades entre a aposentadoria do trabalhador do setor privado e a dos servidores públicos. Já o secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, apresentou aos deputados dados segundo os quais a expectativa de vida após os 65 anos é semelhante em todas as regiões do País.

Críticos da reforma argumentam que a idade mínima de aposentadoria para homens (65 anos) e para mulheres (62) é avançada porque a sobrevida do brasileiro depois dessa faixa etária seria pequena para ele usufruir da aposentadoria. 

 

Fonte: NULL

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