Guedes defende proposta de zerar IPI para ‘reindustrializar’ o país
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta quinta-feira (8) uma reindustrialização do país por meio do barateamento dos custos de energia e pela redução de impostos ao setor industrial. Em evento do setor automotivo durante a tarde, Guedes afirmou que o Brasil passou por três décadas de desindustrialização e voltou a defender sua proposta de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) como alavanca de crescimento. São anos de juro alto, falta de crescimento, impostos excessivos, encargos trabalhistas excessivos, Custo Brasil, impostos sobre insumos básicos
O IPI você nem começou a produzir e já está devendo, disse o ministro.
Em abril, o governo federal ampliou para 35% a redução no Imposto de Produtos Industrializados (IPI) para uma lista de artigos, o que inclui os automóveis.
Segundo Guedes, o objetivo é levar o imposto a zero. Em geral, o IPI incide sobre os produtos industrializados, e o valor costuma ser repassado ao consumidor no preço final das mercadorias.
O imposto possui várias alíquotas, que variam, em sua maior parte, de zero a 30%, mas que podem chegar a 300% no caso de produtos nocivos à saúde. Estamos comprometidos com a pauta, abaixamos para 35%, vamos levar para zero e reindustrializar o Brasil. Não quero câmbio lá embaixo, trazendo capital especulativo e tirando competitividade do Brasil, disse Guedes.
Guedes exaltou a matriz energética brasileira que definiu como a mais verde e diversificada do mundo. O ministro afirma que torná-la mais barata é fundamental para a competitividade da indústria. O Brasil é um gigante energético que fará a transição verde antes [dos demais países], e vamos tirar os impostos. Então, vamos fazer [na indústria] uma redução de encargos trabalhistas e retirar impostos sobre combustíveis, como estamos tirando.
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