Governo avalia escalar oficial da Marinha para comandar Apex
O presidente Jair Bolsonaro deverá indicar um militar para dirigir a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) – cargo vago desde a exoneração do embaixador Mário Vilalva, há duas semanas.
De acordo com fontes da área, o presidente deverá nomear o contra-almirante Sérgio Ricardo Segovia Barbosa, atual subchefe de Inteligência Estratégica do Ministério da Defesa. O martelo ainda não foi batido, mas o militar está “bem cotado”, segundo integrantes do governo.
A saída de Vilalva foi interpretada como uma derrota do grupo dos militares e uma vitória do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a quem a Apex é subordinada. O entendimento é de que a escolha de um novo nome militar para o cargo pode “reequilibrar as forças” dentro da agência. É de Araújo a indicação dos outros dois diretores da Apex que se indispuseram com Vilalva.
O embaixador saiu depois de criticar o chefe publicamente – ele disse, em entrevista ao Estado, que o chanceler deu um “golpe”, ao mudar o estatuto da Apex sem consultá-lo. O novo texto do estatuto retira poderes do presidente e amplia a força de seus diretores.
Sérgio Ricardo Segovia Barbosa fez carreira na Marinha. É engenheiro eletrônico, com pós-graduação em Ciência Naval pela Escola de Guerra Naval e em Política e Estratégia pela Escola Superior de Guerra.
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