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Globalização pressiona o mercado de trabalho

Rio, 5 de Fevereiro de 2007 – Indústrias frágeis à abertura comercial fecharam 250 mil vagas no País nos últimos quatro anos. A euforia com o aumento dos valores exportados e com os importados mais baratos silencia o impacto da globalização no mercado brasileiro de trabalho. As indústrias mais vulneráveis à abertura de mercado fecharam cerca de 250 mil vagas nos últimos cinco anos (desconsiderando as perdas em móveis, por falta de estatísticas oficiais). Enquanto isso, no mesmo período os ramos beneficiados diretamente pelo setor externo geraram apenas 47 mil empregos, segundo levantamento da Gazeta Mercantil a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Trabalhadores do setor têxtil, de vestuário, calçados e de máquinas e equipamentos perderam a vaga em especial para chineses, indianos, argentinos e operários do Leste Europeu. O que ajuda a compor esse cenário é, além da atual taxa de câmbio no País, o fato de que, muitas vezes, por não haver limite de horas trabalhadas, 13 salário, aposentadoria e nem regras de segurança do trabalho, alguns países asiáticos conseguem oferecer mão-de-obra até quatro vezes mais barata que o Brasil. Num mundo em que as empresas têm várias opções de lugares para investir e de fornecedores, a competição por quem será o escolhido se acirra.
A-4(Gazeta Mercantil/1ª Página – Pág. 1)(Sabrina Lorenzi)

Fonte: Gazeta Mercantil

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