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Gerdau lidera ranking de múltis brasileiras

São Paulo, 25 de Outubro de 2006 – No estudo, de 2005, Odebrecht ficou em segundo. E a CVRD, que ontem comprou a Inco, em terceiro. No rastro da globalização, as grandes empresas do Brasil têm aproveitado os bons ventos internacionais para solidificar suas operações no exterior. Ranking feito pela Fundação Dom Cabral em conjunto com a Columbia University, que será divulgado hoje, mostra que Gerdau, Construtora Norberto Odebrecht, Companhia Vale do Rio Doce, Petrobras e Marcopolo foram as brasileiras mais internacionalizadas em 2005. A medição considerou fatores como ativos e recursos humanos no exterior.
Por ter sido feito em 2005, o ranking desconsidera aquisições importantes, como a da canadense Inco pela Vale, anunciada ontem e que poderá alterar o ranking deste ano.
O coordenador do Núcleo de Estudos de Internacionalização da Fundação Dom Cabral, Luiz Carlos Carvalho, afirma que, ao se internacionalizarem, as empresas sofisticam sua gestão e sua produção, têm maior acesso à tecnologia, resultados mais positivos e melhoram tanto a própria imagem quanto a do País de origem no exterior. “Se a internacionalização fosse ruim, 40% da economia brasileira não seria de multinacionais. Aliás, os primeiros movimentos de internacionalização foram de países desenvolvidos.”
O aumento do número de empresas transnacionais ajudou o Brasil a ocupar o 6 lugar entre os emergentes que mais investem no exterior segundo a Unctad, lembra Antonio Corrêa de Lacerda, professor da PUC-SP.
A Petrobras, que aparece em quarto lugar na pesquisa, é um exemplo de internacionalização: de 2007 a 2011 prevê investir US$ 87 bilhões, sendo US$ 12,1 bilhões em seus negócios além das fronteiras, dobrando a produção de óleo no exterior.
A-6(Gazeta Mercantil/1ª Página – Pág. 1)(Simone Cavalcanti)

Fonte: Gazeta Mercantil

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