Fórum Econômico Mundial discute os desafios da economia global
Os desafios que a economia global enfrentará neste ano serão os principais temas do World Economic Forum (Fórum Econômico Mundial), que se reunirá em Davos, Suíça, entre 28 de janeiro e 1º de fevereiro. Os riscos relacionados com os recursos naturais e o clima estão entre os principais temas do ano apontados pelo Global Risks 2009, estudo divulgado pelo no início deste mês.
O desaquecimento da economia mundial, principalmente da China, perdas com ativos financeiros, agravamento de desemprego, mudança nas práticas de governança e na regulamentação do mercado financeiro são outros pontos marcantes deste ano e que deverão contar com a atenção da indústria de seguros.
De acordo com o relatório, as perspectivas para 2009 são nebulosas para a maioria das economias em razão do clima de insegurança que ainda permanece, fazendo com que os mercados continuem voláteis, com pouca liquidez financeira, elevação do índice de desemprego e queda do volume de crédito tanto para empresas como para indivíduos.
Um ponto relevante citado no estudo é o desequilíbrio nas contas governamentais. Muito se gastou para ajudar instituições, além de aumento no volume de seguro desemprego e gastos com saúde. Além de ter mais gastos, os governos terão menos receita com a queda do consumo e, portanto, do recolhimento de impostos. Tal desequilíbrio orçamentário acarretará em menos verbas para investimentos em infra-estrutura.
O lado otimista do relatório cita a oportunidade de corrigir falhas que levaram o mundo todo a registrar perdas financeiras e econômicas com a crise. A melhora das regras de governança das empresas e governos, a modernização de instituições multilaterais uma vez que o mundo está globalizado e a tomada de decisões políticas-econômicas que foquem o longo prazo são algumas das sugestões dos autores do estudo.
No ano passado, a preocupação, segundo a instituição, era o agravamento da crise, o que realmente aconteceu no segundo trimestre do ano, bem como a volatilidade no mercado energético, que se tornou menos importante agora em razão do desaquecimento da economia. Entre os riscos ambientais identificados em 2009, o relatório cita as inundações nas orlas costeiras, a migração ilegal, fraude de diversos gêneros e poluição atmosférica causando a perda de biodiversidade.
Fonte: Fenaseg