Fintechs geram mais de 100 mil empregos no país
As Fintechs são empresas que desenvolvem soluções financeiras inovadoras e tecnológicas para os clientes. Hoje essas empresas oferecem serviços bancários, contabilidade, crédito facilitado, seguros, investimentos, negociação de dívidas e muitas outras soluções. Segundo a AB Fintechs, Associação Brasileira de Fintech, já são 1.481 Fintechs no Brasil que geram mais de 100 mil empregos. Uma prova de como essas empresas estão no dia a dia das pessoas é o número de contas digitais.
De acordo com a AB Fintech, já são mais de 250 milhões de contas digitais no país. São consumidores em busca de soluções no meio digital e também empresas que encontram nessas Fintechs uma parceria para desenvolver seus negócios. Processos ágeis, atendimento personalizado e plataformas inovadoras são aspectos que trazem muitos benefícios para empreendedores que optam por utilizar as fintechs. Esse impulsionamento na adesão dos micro-empreendedores e pequenas empresas às fintechs é comprovada pelos números.
Segundo dados divulgados na quinta edição da Pesquisa Fintech Deep Dive, realizada pela Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) e pela PwC Brasil, a pequena ou média empresa (faturamento entre R$ 2,4 milhões e R$ 90 milhões) representa mais da metade do perfil do cliente das fintechs no Brasil. Ao oferecer plataformas de educação financeira, com recursos educacionais acessíveis aos empreendedores, as fintechs contribuem com o desenvolvimento sustentável dos negócios, por meio da disseminação de conceitos básicos sobre empreendedorismo e também fornecendo orientação estratégica para seus clientes.
A Agilize, empresa de contabilidade online, tem se destacado pelo serviço de contabilidade para empresas de todo o país e também na educação financeira dos empreendedores.
Segundo Marlon Freitas, CMO da Agilize, são muitas as possibilidades e isso realmente chama a atenção de quem sonha empreender. A tecnologia é uma ferramenta muito democrática, porque ela possibilita que qualquer pessoa que tenha conhecimento, interesse e boa vontade possa desenvolver um software. Além de uma boa ideia, a pessoa tem que ter capacidade de realização, boa vontade e resiliência, aconselha o empresário, que ressalta ainda que é preciso conhecer bem a área financeira para entender as dores reais das pessoas para quem você vai direcionar o serviço.
O caso dos bancos digitais, por exemplo, eles surgiram para resolver um problema de experiência do usuário, que não queria mais ir até a agência. Daí vem alguém que faz um aplicativo que tem uma experiência de usuário fantástica e que soluciona essa e outras dores, exemplifica.
No caso da Agilize, que surgiu com uma proposta completamente nova de contabilidade online, o desafio inicial, segundo Marlon Freitas, foi apresentar a ideia e provar que era uma solução confiável e de credibilidade. No início eu fazia questão de conversar com cada um dos clientes até porque, como sócio fundador, eu queria entender exatamente se as dores que a gente estava trazendo soluções, eram reais e também identificar outras dores que a gente não tinha mapeado no momento da construção do projeto, diz o CMO.
Fonte: NULL