Europa aprova medidas anticíclicas
A decisão do Banco Central Europeu de reduzir os juros e ampliar a compra de títulos públicos para incentivar o reaquecimento da economia da zona do euro é mais um exemplo do conjunto de medidas anticíclicas tomadas ao redor do mundo.
O risco de recessão global nos próximos 12 meses tem estimulado esse direcionamento.
Antes do BCE, o banco central norte-americano já havia baixado as taxas de juros e tem sido pressionado pelo presidente Donald Trump a acelerar a política estimulativa.
A China anunciou que tomaria medidas para estimular o consumo e a produção no mês passado, depois de registrar a menor taxa de crescimento para o trimestre dos últimos 30 anos.
No Brasil, os movimentos internacionais tiveram repercussão comedida, apesar do país apresentar crescimento em ritmo lento há mais de um ano.
Até agora os estímulos anticíclicos estão resumidos à redução da taxa de juros do Banco Central, a liberação de uma pequena parcela dos depósitos compulsórios e a permissão de saques das contas do FGTS e do PIS/Pasep, que pode injetar cerca de R$ 42 bilhões para o consumo até 2020.
Estímulos usados no passado como a desoneração da produção ou a abertura de linhas de crédito com condições mais generosas pelos bancos oficiais não podem ser adotados pelo governo devido ao grave quadro fiscal.
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