Estados enfrentam pressão financeira
O primeiro mês do ano termina hoje sem que estados em dificuldades financeiras vislumbrem soluções efetivas para equilibrar as contas.
Pagar em dia salários de servidores e terceirizados foi o que ao longo de janeiro mais tomou tempo e mobilizou energias de governadores eleitos e reeleitos.
Fora questões estruturais herdadas de 2018, a gestão financeira local teve seu quadro agravado em muitos lugares do país neste ano que mal começou.
Onde a crise é aguda, os problemas formam uma espécie de combo perverso: quando dois ou mais gargalos se somam.
Em termos práticos, é a arrecadação de impostos que não reage, o desemprego que segue alto, o investimento privado que diminuiu (ou desapareceu!) e a escalada de violência urbana que não cessa.
Quem já convive com o colapso de gestão ou está prestes a ser apresentado a ele corre para buscar apoios junto às Assembleias e ao governo federal.
Os balanços deste início de 2019 devem revelar passivos insuperáveis no curto prazo.
Para piorar, as soluções de emergência com foco em fevereiro e março tendem a vir acompanhadas de cortes orçamentários significativos nos estados.
Fonte: FSB inteligência