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ENS lança 3º estudo “Mulheres no Mercado de Seguros no Brasil”

A Escola Nacional de Seguros (ENS) lançou, na Conseguro, o 3º estudo “Mulheres no Mercado de Seguros no Brasil”, que mostra ações positivas do setor na redução das desigualdades. As mulheres são a maioria do quadro funcional no mercado segurador (55% no ano de 2018), ocupam cada vez mais cargos de chefia, mas a remuneração ainda é menor, na faixa de 71% e 72% do que recebem colegas homens.

O equilíbrio vem aumentando nos cargos gerenciais: no ano passado, 53,5% dos postos eram ocupados por homens e 46,5% por mulheres, enquanto no levantamento anterior, de 2012, elas ocupavam 41% das vagas de gerentes.

“Podemos comemorar a redução das desigualdades no período de seis anos, mas há um longo caminho a percorrer para mudar esse quadro. Principalmente nos cargos de executivos, onde a presença feminina ainda é mais rara”, apontou a diretora de Ensino Técnico da Escola Nacional de Seguros (ENS), Maria Helena Monteiro.

Das empresas participantes da pesquisa da ENS, 44% informaram que mantêm programas de igualdade de gênero. O estudo envolveu 23 grupos seguradores, responsáveis por 80% de receita do mercado e está disponível no portal da instituição de ensino.

Ana Paula de Almeida Santos, diretora jurídica da Care Plus, lembrou que a inovação assume um caráter cada mais estratégico no mercado, assinalando que o comando desses projetos tradicionalmente envolve jovens. Ainda que a taxa de retenção no mercado tenha avançado entre o grupo de jovens talentos – de 2% para 8%, o compromisso com a diversidade é um gatilho e para mantê-la crescente nas empresas. “Estamos disputando cientistas de dados com Google, Uber e, se não se apostar seriamente em sustentabilidade, vamos perder esses talentos e colocar em risco nossos programas de inovação”, afirmou.

A diretora-presidente da Caixa Seguradora, Gabriela Ortiz, contou um pouco de sua trajetória de ascensão na empresa. Ela trabalha em seguros há 22 anos – há três no comando da seguradora-, e diz não pensar na sua condição de mulher enquanto trabalha, mas a presença de grande um número de mulheres em algumas modalidades de seguros, como previdência, reforça os sinais de que a percepção feminina pode fazer a diferença.

Fonte: NULL

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