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Enquanto uns recuam, outros investem em plena crise

Como afirmam alguns especialistas, a crise fez com que o ano de 2009 se transformasse em um período de cautela e organização. Enquanto algumas empresas cortam seu quadro de funcionários, outras investem no Brasil.
Foi divulgado ontem que o grupo bancário e de seguros ING cortará 7 mil empregos no mundo todo e constatou uma perda líquida de cerca de um bilhão de euros em 2008, número baseado em resultados preliminares e sem terem sido ainda auditados. O grupo bancário explicou que a perda inclui desinvestimentos como sua divisão de seguros em Taiwan e a finalização de seus negócios de previdência na Argentina.
Por outro lado, a empresa norte-americana Euler Hermes American Credit Indemnity Company foi autorizada pela Susep para atuar no mercado brasileiro como resseguradora eventual somente nos ramos de danos. Já a General Insurance Corporation of India foi cadastrada para atuar como resseguradora eventual no Brasil. Segundo a Portaria 3.154/09 da autarquia, a empresa está autorizada a operar nos ramos de danos e de pessoas.
Para o especialista e economista Gustavo Melo, a crise é uma incerteza. “Muitos economistas estão apostando que o mundo possa voltar a sua normalidade num prazo aproximado de um ano. Entretanto, não temos a noção do tamanho do buraco que a crise deixou. Se parássemos para pensar, mesmo com as dificuldades, o Brasil é um país que ainda tem muito à crescer”, explica ele, enfatizando que a entrada de várias empresas de resseguros no país é positivo.
“Quando as empresas estrangeiras vêm atuar como resseguradoras no Brasil, é uma estratégia barata para elas que poderão render milhões daqui a aproximadamente dez anos. Ela pensa que é muito ganho entrar num país que cresce 13% ao ano, enquanto o mundo inteiro cresce algo em torno de apenas 5%. O pensamento é de lucro”.

Fonte: Escola Nacional de Seguros

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