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Em ritmo de crescimento

Com um conceito diferente, a capitalização passa a ser reconhecida como porta de entrada para o mercado financeiro e alavanca para o microsseguro
Alguns fatos recentes reforçam o novo posicionamento atingido pelo segmento capitalização, tanto na sociedade, como no próprio mercado de seguros. Segundo dados da Fenacap, em 2012 o faturamento atingiu R$ 16,6 bilhões e as reservas chegaram a R$ 22,5 bilhões. A Federação também contabiliza que R$ 857 milhões foram entregues a clientes em forma de sorteio e R$ 10,3 bilhões em forma de resgates. À importância dos números, soma-se a edição das circulares Susep 459 e 460/2013, com novos marcos regulatórios para o segmento.
Durante o 2º Workshop Capitalização: Perspectivas 2013 realizado no dia 7 de fevereiro, no Rio de Janeiro, foi retratada a importância da capitalização dentro do cenário político e econômico do País, diante do crescimento do emprego e ascensão das classes C, D e E, que traz a necessidade do desenvolvimento de uma cultura de poupança de longo prazo.
Para o diretor da Susep, Nelson Le Coq, as perspectivas do mercado de capitalização são as mais favoráveis possíveis. “No nosso mercado isso se reflete no crescimento expressivo dos segmentos massificados, cuja venda é pautada pela massa de transações. A capitalização penetra profundamente nas camadas populares cujo poder de renda está crescendo. A experiência da capitalização tem um cunho bastante positivo e um papel importante no processo de educação financeira”.
Hoje, a capitalização já é reconhecida como o primeiro passo para a educação financeira e, agora, inicia um novo ciclo. À Fenacap, cabe o compromisso de promover o desenvolvimento desse mercado, segundo o presidente Marco Antonio Barros.
Segundo ele, são as características diferentes que fazem com que as pessoas gostem da capitalização. “É o primeiro passo por reunir atributos da educação financeira, disciplina e objetivo. Não é loteria, mas tem o lado lúdico, com um leque de produtos que atende a sociedade como um todo. Embora atendamos todas as classes sociais, o nosso foco são as classes que estão emergindo, para que ela possa dar os próximos passos”.
Nesse contexto, a capitalização é vista como uma porta de entrada para o processo de bancarização e por permitir a alavancagem de novos negócios, como o Microsseguro.
“Em três anos avançamos, crescemos em criatividade, flexibilidade e diversificação, agilidade na criação de soluções para novas demandas e educação financeira. A tecnologia da informação também foi fundamental para desenvolver os novos meios de pagamento e atingir o segundo lugar na preferência dos consumidores”.
Para o futuro, o presidente da federação destacou que será mantida a postura de continuar a ouvir e a criar alternativas importantes para o desenvolvimento do setor. Para os próximos anos, a expectativa é crescer de maneira sustentável e dobrar o mercado de forma que ele possa ser perene. “A Fenacap está obstinada em seguir essas metas para poder dobrar o faturamento do setor até 2016 para R$ 34 bilhões e dobrar as provisões até 2019. Vamos trabalhar forte para aperfeiçoar a nossa imagem e inovar, pois pensar diferente é fundamental”. Consolidar o conceito de educação financeira, a comunicação e conjugar o crescimento com a agenda social do País também são metas a serem perseguidas.

Fonte: Revista Cobertura

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