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Educação Continuada x Empregabilidade

O que a educação continuada tem a ver com a empregabilidade? Tudo, acredite. Há dúvidas? Sem problema, continue a leitura e, no decorrer, espero te convencer.

A educação continuada, também conhecida como lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida, vem ganhando destaque no mundo corporativo. Não que antes não tivesse relevância, mas em um Mundo VUCA & FANI, no qual vivenciamos a volatilidade, a incerteza, a complexidade, a ambiguidade, como também a fragilidade, ansiedade, a não linearidade e o incompreensível a todo momento, a busca por uma aprendizagem constante é uma aliada importante na superação desses desafios.

Antes, tínhamos uma ideia de que possuir uma graduação era o suficiente para garantir a empregabilidade. Hoje, é fundamental aprender a aprender, com um engajamento contínuo de análise de objetivos, potencialidades, construção de habilidades e competências para enfrentar esses mundos tão desafiadores.

Há uma expectativa no corporativo de que sejamos criativas, empreendedoras, multifuncionais, solucionadoras, dinâmicas, equilibradas emocionalmente, líderes, que tenhamos uma visão holística e sistêmica da nossa área de atuação e do negócio em que estamos inseridas, que tenhamos capacidade de trabalhar em equipe e, além disso, que saibamos administrar o nosso próprio processo de aprendizagem e desenvolvimento. Você deve estar pensando: como vou dar conta disso tudo? Por meio da educação continuada, planejada e resiliente. Só dessa forma é possível superar essa gama de desafios e garantir a empregabilidade.

Agora, como fazer o planejamento dessa jornada de aprendizagem? Eu te ajudo, vamos lá!

Faça uma análise dos seus pontos fortes e fracos como profissional. Reflita o que faltou para ser escolhida em um processo seletivo ou em uma promoção. Leia reportagens sobre as expectativas para a sua profissão ou sobre outra que esteja em seu radar. A partir desse mapeamento, estruture um quadro e escreva o resultado da sua pesquisa, separando o que é necessário ser estudado, competências exigidas e se é um novo aprendizado ou atualização de conhecimentos.

Definido o quadro, coloque o tempo para a conquista dos aprendizados necessários, ou seja, metas de alcance a curto, médio e longo prazo. Nessa hora, você precisa dimensionar a jornada de acordo com o seu dia a dia. Determinação durante o processo é fundamental, pois sem esforço não há resultado. Aliás, é assim em tudo que fazemos na vida.

Preparada a sua jornada de aprendizagem, chegou o momento de identificar os recursos financeiros que serão usados. Se a sua situação financeira, no momento, é desfavorável, não há motivo para desistir. Faça uma pesquisa por meio de um buscador web por cursos gratuitos online dos temas que você relacionou e terá uma surpresa na quantidade de instituições de ensino que disponibilizam excelentes cursos livres, de extensão e até mesmo de especialização.

“Ih, não gosto de estudar online!” Bem, se você está com recursos financeiros e tempo para estudar de forma presencial, vá em frente! O que não deve acontecer é criar desculpas para não dar início à sua jornada.

Importante é lembrar que ter competências técnicas e habilidades socioemocionais abrirá oportunidades no mercado de trabalho e você perceberá os resultados ao participar de processos seletivos, fóruns de discussões e interações profissionais.

Consegui dirimir as suas dúvidas sobre o quanto aprender a aprender aumenta a sua empregabilidade? Vá em frente e não desista dos seus sonhos!    

Laura Freitas

Consultora Educacional, especialista em treinamento, desenvolvimento e gestão de pessoas, apaixonada pelo poder transformador da educação, com uma trajetória profissional robusta na liderança de projetos educacionais tanto em ambientes acadêmicos quanto corporativos. No mercado de seguros, atuou mais de 25 anos na formação dos profissionais do setor.

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