Economia com redução de ministérios “não é tão grande”
O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, afirmou nesta terça-feira (13) que a economia de gastos da União com a redução de ministérios “não é tão grande”.
Colnago deu a declaração ao avaliar a proposta do presidente eleito Jair Bolsonaro de reduzir o número de ministérios. O ministro se reuniu com integrantes do gabinete de transição.
“A economia fiscal no final [com o corte de ministérios] não é tão grande. Mesmo que eu corte DAS, fiscalmente falando, não é tão expressivo. O que você pode ter ali [é] qualidade da gestão do ministério, uma coisa mais integrada”, afirmou.
Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro disse que a meta era reduzir o número de ministérios de 29 para “no máximo” 15. Mas, nesta terça-feira, disse que o número deve ficar entre 17 e 18.
Desde as últimas semanas os integrantes do gabinete de transição têm anunciado a fusão de algumas pastas, como Fazenda e Planejamento e Casa Civil e Secretaria de Governo, por exemplo.
Trabalho manterá status de ministério, diz Bolsonaro
“A gente precisa primeiro saber quais vão ser as estruturas finais, quais ministérios efetivamente vão estar juntos, se vai pegar secretarias, autarquias de outros ministérios pra depois começar a ver sobreposição”, disse Esteves Colnago nesta terça-feira.
Ajuste no orçamento
Ao deixar o gabinete de transição, Colnago disse ter ressaltado à equipe de Bolsonaro a necessidade de saber “o mais rápido possível” como será a reconfiguração da Esplanada, para poder ajustar o orçamento de 2019.
“Hoje o orçamento está preparado para a estrutura existente. Os ministérios existentes. Então, se vao ter fusões de novos ministérios, junções de novos ministérios, a gente precisa ter essa nova estrutura para poder ajustar o orçamento a essa nova estrutura”, declarou.
Fonte: G1