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Crianças também investem em previdência

Cada vez mais cedo, pais asseguram parte do futuro dos filhos com planos complementares
Antes mesmo de sair das fraldas e deixar a chupeta, as crianças estão investindo em ações e em previdência privada, graças, claro, à decisão dos pais, que estão cada vez mais preocupados com o futuro delas.
Meninos e meninas com até 16 anos de idade são responsáveis por 5% do mercado de previdência complementar no País. Esta participação cresce a cada ano.
Segundo a Associação Nacional de Previdência Privada (Anapp), enquanto o mercado de previdência complementar cresce anualmente 35%, em média, o volume de planos para jovens aumenta num ritmo mais acelerado: 40%.
De R$ 80 bilhões investidos em previdência privada, R$ 400 milhões pertencem a crianças e adolescentes. No universo de 7,7 milhões de planos, 400 mil foram feitos especialmente para os pequenininhos.
clientes disputadosAs crianças, mesmo sem entender do assunto e saber que estão poupando, passaram a ser clientes disputados pelos bancos. Tem produto feito especialmente para convencer os pais a investirem no futuro dos filhos.
E os agentes financeiros estão convencidos de que este é um mercado que pode atrair não só a classe média-alta quanto quem tem renda mais modesta.
Os especialistas mostram que quanto mais cedo o pai começa a investir, mais dinheiro terá para atender aos projetos para seus filhos no futuro.
A conta é da Anapp: quem começa a aplicar R$ 50 em previdência privada para a criança quando ela nasce, terá R$ 77 mil ao final de 25 anos. A mesma quantia, ao final de 60 anos, renderá R$ 3,5 milhões.
presenteA prática de poupar, por meio de previdência privada, para garantir a faculdade, a aposentadoria ou mesmo uma bela viagem dos filhos no futuro está ficando cada vez mais comum.
`Tem criança que quando nasce, em vez de ganhar um presente ou uma poupança do avô ou do tio, como ocorria antigamente, ganha um plano de previdência privada`, diz Oswaldo Nascimento, presidente da Anapp.
A administradora de empresas Paula Vieira da Silva, 35 anos, fez um plano de previdência privada para a filha, Maria Eduarda, quando a menina tinha menos de um ano de idade (hoje ela tem seis). `É para garantir a faculdade dela`, justifica.
Motivado, o marido dela também fez um plano de previdência complementar para Maria Clara, cinco anos, enteada de Paula. `Este é um bom investimento`, assegura.
Mas a pergunta é: por que aplicar em previdência privada para os filhos e não em poupança, num imóvel ou em qualquer outro tipo de fundo de investimento? O presidente da Anapp, Oswaldo Nascimento, mostra que existem vantagens que só o mercado de previdência complementar pode oferecer.
Segundo ele, ao aplicar em um plano de previdência privada, as pessoas podem abater a aplicação no Imposto de Renda (IR), desde que o valor não ultrapasse 12% do rendimento bruto anual. Além disto, elas não serão tributadas no período de acumulação do valor, mas sim no resgate.[1]
E quanto mais tempo deixar o dinheiro quieto, menos IR pagará quando retirá-lo (a alíquota pode cair de 35% para 10%, após dez anos de aplicação).

Fonte: Fonte: JORNAL DE BRASÍLIA

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