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Cresce o percentual de mulheres e jovens na base de clientes de vida

Nos últimos dez anos, o segmento de seguros de pessoas, que inclui os ramos como vida, acidentes pessoais, funeral, doenças graves, vem crescendo constantemente. De 2017 a 2019, o incremento anual passou de 10%, de acordo com dados da série histórica consolidada pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi). Nessa trajetória, observa-se o aumento da base de clientes do gênero feminino.

A Bradesco Vida e Previdência apontou um crescimento de 9% na participação feminina nos planos de seguro de vida entre janeiro de 2020 e janeiro de 2021. Bernardo Castello, diretor da Bradesco Vida e Previdência, diz que isso corresponde a um incremento de 800 mil seguradas. “No total, as mulheres respondem por cerca de metade da carteira da empresa no segmento, que soma 20,3 milhões de clientes. O perfil médio das mulheres que investem nesse ramo na Bradesco Vida e Previdência tem idade entre 26 e 35 anos (20,59%) e faixa de renda entre R$ 500 e R$ 1.500. A pesquisa também destaca que o Estado de São Paulo concentra 26,30% das clientes, seguido pelo Rio de Janeiro (11,73%) e Minas Gerais (9,07%)”, explica Castello.

Ana Flávia, presidente da Comissão Técnica de Risco da FenaPrevi, diz que o crescimento do segmento de seguros de pessoas é resultado de um conjunto de transformações econômicas e sociais, que se refletem no consumo. A pandemia, segundo Ana Flávia, aumentou a preocupação da população, em todo o mundo, com relação à proteção da vida. Ela relaciona o aumento da presença feminina na base de clientes, em parte, à pandemia, mas ressalta a questão demográfica no Brasil. “Estatísticas do IBGE apontam a mulher como provedora em mais de 50% dos lares brasileiros. Elas são responsáveis pela renda e pelas decisões financeiras, isso explica a presença feminina forte. Há ainda uma preocupação antiga da indústria de seguros em oferecer produtos diferenciados para as mulheres”, diz Ana.

Na SulAmérica, o percentual de mulheres entre os clientes de seguro de vida está praticamente equiparado ao de homens, segundo Victor Bernardes, diretor de vida e previdência da seguradora. Bernardes comenta que no passado, os homens representavam 53%, e as mulheres, 47%. Ele observa ainda uma queda mais acentuada na faixa etária dos clientes do gênero feminino. “Em 2019, a idade média das mulheres que contratavam era de 44 anos, em 2021, foi de 35 anos. Entre os clientes homens, passou de 42 anos para 39 anos”, diz Bernardes.

No ramo vida em grupo, Fabio Lessa, diretor comercial da Capemisa Seguradora, destaca o crescimento entre as PMEs. Lessa afirma que a seguradora registrou um aumento de 22,7% no faturamento nesse segmento e enxerga 2021 com otimismo. “Para 2021, a comercialização de apólices PMEs segue crescente, mesmo em meio às incertezas causadas pela pandemia. Esse tipo de seguro pode trazer coberturas e assistências fundamentais à rotina do próprio negócio e são aplicadas com eficiência às empresas menores, as PMEs”, diz Lessa.

Fonte: NULL

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