Corretora narra sua trajetória e estratégias para superar barreiras
Determinada talvez seja uma boa palavra para definir a corretora Cláudia Simplício. Há 22 anos no mercado de seguros, Claudia conta que é formada em administração de empresas, com pós-graduação em Promoção da Saúde. Quando eu trabalhava na Porto Seguro com gestão de riscos na área de saúde, esse curso fazia sentido, diz ela.
Claudia conta ser uma pessoa caseira que gosta de passar bons momentos com a família, mas ama viajar e estar com as pessoas de quem gosta.
Afirma ainda que quando olha para sua trajetória, considera que a maior dificuldade foi no ano de 2011. Não tínhamos um processo bem desenhado e a internet não estava na nossa vida. Tudo era mais difícil. Não víamos a empresa prosperar como queria a ponto de pegar empréstimo para pagar salário de funcionário, recorda.
Claudia diz que o início da pandemia também foi um momento de preocupação. Foi preocupante. Nós já éramos uma empresa digital, mas ver o escritório vazio, sem saber o que aconteceria preocupou, mas o mercado segurador veio para proteger os riscos. Foi nessa linha que apostamos, frisa.
Em termos de desafio, ela observa que quando começou sua empresa, não havia onde buscar referências. Não tínhamos onde se inspirar. Hoje tem palestra, livro, o canal da Claudia no youtube, cursos nada falava do mercado segurador. Nos inspiramos muito em outros mercados e adaptamos para o mercado segurador. Hoje, procuro compartilhar porque acredito que compartilhando com outros corretores acredito que conseguimos ter um mercado mais forte e próspero, analisa.
Ela se define como empreendedora, sonhadora que gosta de desafios e de entrar em projetos novos. Gosto de tecnologia, sou corretora Susep plena, fiz vários cursos voltados para o marketing digital, tanto que hoje é o que mais gosto de fazer dentro de uma empresa, revela.
Para ela, a mulher pode chegar onde quiser. O sexo feminino não impede nada do futuro profissional de uma mulher, diz. Claudia diz que o mercado de seguros é muito acolhedor. Eu nunca passei por nenhum momento em que fui discriminada por ser mulher. Por mais que o mercado tivesse, 2000, maioria de homens, nunca deixei de ter alguma coisa por ser mulher, ressalta.
Claudia diz que a qualificação do profissional não deve se distinguir por sexo. Mesmo que a mulher tenha filho, marido, com jeitinho tudo dá certo, finaliza.
Fonte: NULL