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Corretor poderá fazer acordo para combater lavagem de dinheiro

A um custo bastante reduzido – de até R$ 0,50 por acesso – a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) está oferecendo ao mercado o Sistema de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (Siplav), que traz duas novas ferramentas visando ao cumprimento de normas editadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), especialmente a Circular 380/08. A primeira indica se a renda média do pretenso segurado é compatível com o valor sugerido para a cobertura. A outra ferramenta aponta se a pessoa que está contratando o seguro é “politicamente exposta” – grupo que engloba autoridades governamentais e parlamentares e seus familiares, entre outros – ou se é alvo de investigação criminal. Neste caso, são listadas pessoas ou empresas que têm autoridades como sócios de qualquer parte do mundo. Segundo o superintendente da Central de Serviços da CNSeg, Renato Pita, esses instrumentos são voltados mais para seguradoras. Contudo, o corretor, se desejar, poderá fazer acordo com as companhias para realizar um filtro inicial e inibir a lavagem de dinheiro. Nesta sexta-feira será oficializada a adesão da primeira seguradora, cujo nome será revelado apenas no ato da assinatura. Renato Pita não tem dúvidas, no entanto, que a adesão será maciça. “Já apresentamos essas ferramentas ao mercado paulista. No dia 30 de setembro, será realizado outro evento, no Rio, para explicar como funcionam esses instrumentos”, assinala.A expectativa é a de que já neste primeiro ano, sejam feitas mais de 20 milhões de consultas. “o pagamento varia de acordo com o número de acessos. Quanto mais vezes o serviço for utilizado, menor será o valor pago pela seguradora”, explica Renato Pita.Ela acrescenta ainda que esse custo será bem maior caso a seguradora prefira contratar o serviço diretamente nos fornecedores, as empresas Tech Supply e Equifax.

Fonte: CQCS

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