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CONSEGURO – Atuários ganham força com novas regras contábeis 4º ENA debate Balanço Econômi

“O caixa agora é o senhor de tudo. As novas normas contábeis para os balanços das seguradoras, que devem entrar em vigor entre 2018 e 2019, são movidas pelo fluxo de caixa”, disse Jorge Andrade Costa, do Bradesco, durante sua palestra “Visão Geral das demonstrações financeiras – Balanço Econômico x Balanço Patrimonial, realizada durante o 4º Encontro Nacional de Atuários.
Segundo ele, os principais desafios para implantação das novas regras são a atualização dos sistemas, que precisarão ser mais robustos; entender e explicar os resultados obtidos, e arcar com aumento dos custos.
“O lado bom é que as novas regras podem ser praticamente reduzidas a duas: a IFRS 4 (para a parte do balanço que trata dos passivos, como as reservas técnicas) e a IFRS 9 (para os ativos, como aplicações financeiras). A má notícia é que essas duas normas são tão complexas que cada uma vale por 20, diz Thiago Signorelli, da Superintendência de Seguros Privados (Susep). IFRS é a sigla em inglês para normas internacionais de reporte financeiro, que estão em discussão na Europa há mais de 15 anos e vêm sendo adotadas progressivamente no Brasil, depois de adaptações.
O executivo do Bradesco disse ainda que o mercado reivindica que a adoção das duas regras – 4 e 9 – sejam simultâneas, para que não haja risco de descasamento das informações entre passivos e ativos no balanço. “As seguradoras agora vão ficar na mão dos profissionais de atuária. Os balanços serão mais suaves quanto mais detalhadas forem as informações prestadas”, disse Costa. Para o especialista, daqui em diante, será preciso que os atuários e contadores estejam cada vez mais em sinergia.

Fonte: CNSEG

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