Congresso definirá as prioridades para os próximos meses
O Congresso terá que eleger prioridades para os próximos quatro meses, depois de ter concentrado os trabalhos na reforma da Previdência.
O ânimo reformista, porém, pode ser um obstáculo para que outras legislações avancem.
Hoje, a prioridade das duas casas parece ser a Reforma Tributária e a Câmara já fala em adotar também uma reforma administrativa.
Se as duas Casa ficarem presas a esse binômio, deputados e senadores podem deixar de avançar em temas como a revisão da Lei de Licitações, o novo marco legal das PPPs, a revisão das regras do licenciamento ambiental, o novo pacto federativo e a autonomia do Banco Central.
Um fator que torna difícil o andamento dessas pautas simultaneamente às reformas é a fórmula de articulação política adotada pelo governo, que abriu mão de ter uma base aliada sólida, preferindo fazer negociações pontuais.
Como o Congresso tem atuação bem mais autônoma do que em períodos anteriores, caberá ao comando da Câmara e do Senado definirem as prioridades.
Até agora, porém, não houve uma sintonia entre deputados e senadores que buscam protagonismo nas mesmas pautas, como na Reforma Tributária.
A escolha de prioridades será fundamental também por causa do calendário eleitoral, que a partir do segundo trimestre de 2020 toma o espaço da agenda dos parlamentares.
Fonte: NULL