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Congresso da AIDA-BR começa em São Paulo com lotação esgotada

Auditório lotado e fila de espera para novas inscrições, começou há pouco, no auditório do Novotel Jaraguá, em São Paulo, o Congresso Brasileiro de Direito de Seguros e Previdência, realizado pela Associação Brasileira de Direito de Seguro (AIDA-BR), Academia Paulista de Magistrados, Associação Paulista de Magistrados e Escola Paulista de Magistratura.
O mestre de cerimônias leu uma carta encaminhada pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Colômbia e presidente mundial da AIDA, Carlos Ignácio Jaramillo, onde ele se desculpa pelo seu não comparecimento ao evento, por estar atravessando “um dos momentos mais tensos da história da Colômbia nas últimas décadas”, onde segundo ele, “juízes estão sendo ameaçados e a descoberta do envolvimento de 10 senadores presos por manterem ligações com grupos terroristas e paramilitares de seu país é um fato inesperado de conseqüências imprevisíveis”.
Ao saudar os participantes do I Congressos Brasileiro de Direito de seguros e Previdência, o presidente da AIDA-BR, Sergio Barroso de Mello, disse que “é motivo de satisfação nos reunir nessa pujante cidade de São Paulo, local de nossa sede, com o propósito de assistir a este Congresso. É uma prova inequívoca do compromisso científico com o Direito do seguro”. O presidente ressaltou também os esforços empreendidos por todos os seus antecessores no sentido promover e fomentar a atividade acadêmica da organização através de encontros, foros e seminários e promover estudos e pesquisas relacionados aos congressos mundiais da AIDA, como, por exemplo,”os trabalhos elaborados com rigor metodológico e profundidade analítica, pela destacada jurista, ex-presidente e atual vice-presidente da AIDA-BR, Therezinha Correa”.
Agora, contando com o apoio e esforços conjuntos da Academia Paulista de Magistrados, Escola Paulista da Magistratura e da Associação Paulista de Magistrados, “tornou-se possível a realização do primeiro Encontro exclusivamente nacional para o estudo desse querido, porém desconhecido mundo do Direito do Seguro”.
O presidente agradeceu a todos que colaboraram para o êxito do evento e concluiu, acrescentando: “O contrato de seguro é um dos negócios jurídicos que mais tem exigido dedicação da doutrina e da jurisprudência, porquanto, sua arquitetura está repleta de elevado grau de tecnicismo que o esteriotipa, acompanhado de sua benéfica missão refletida em sua manifesta conotação social”.
O professor Jérôme Kullmann, presidente da AIDA-França, autor de um estudo comparativo dos impactos do terrorismo na atividade seguradora em 28 países, que substituiu o Carlos Ignácio Jaramillo, foi muito aplaudido em sua exposição, disse que o debate sobre o assunto começa pela definição do próprio termo “terrorismo urbano”, o que é? Como defini-lo? No Brasil, bem como em outros países, não existe legislação específica para o assunto, e “na França, somente depois da onda de atentados ao metrô parisiense, em 85/86, as seguradoras reagiram e excluíram o terrorismo urbano dos contratos de seguro”.

Fonte: Seguros.inf.br

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