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Campanha explica direitos e deveres de cada um na hora da compra

A Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, lançou, nesta terça-feira, uma campanha de conscientização sobre direitos e deveres de cada um no momento da compra de produtos e serviços. Tendo como alvo a chamada nova classe média, segmento que atualmente corresponde a mais de 50% da população brasileira, o mote da primeira campanha é “Você sabe o valor do seu dinheiro”. Segundo o Ministério, o custo total foi estimado em R$ 9 milhões, incluídos gastos com produção e divulgação.  Depois das emissoras de TV- que apresentam vídeo institucional de 30 segundos- em breve peças publicitárias serão divulgadas também nas rádios e adesivos com a frase “Direitos do Consumidor: Eu dou Valor” serão distribuídos a lojistas interessados em aderir à campanha, segundo reportagem da Agência Brasil.  Banners e painéis publicitários serão instalados em diversas cidades, estimulando as pessoas a se informar sobre seus direitos e a conhecer o Código de Defesa do Consumidor, em vigor desde 1990. Como parte da campanha, o ministério já disponibiliza uma página com informações e dicas para consumidores em seu portal. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que a atenção aos direitos do consumidor é prioridade para o Governo Federal, mas não se pode falar em satisfação das necessidades sem que as pessoas conheçam seus direitos. Por isso, é que se dá mais amplitude à questão dos direitos do consumidor, em um país que consome cada vez mais, disse ele. “Quanto mais pessoas saem da linha da miséria, mais entram na esfera de consumo, e mais essa questão dos direitos acaba sendo colocada com uma nova dimensão para a sociedade.” Cardozo destacou o caráter educativo da campanha, que levará informações a localidades ainda não atendidas por órgãos de proteção ao consumidor, como os Procons. Já a titular da Secretaria Nacional do Consumidor, Juliana Pereira, ressaltou que, no Brasil, a proteção ao consumidor é uma política de Estado institucionalizada. “Temos uma lei muito importante, que é o Código de Defesa do Consumidor, temos órgãos fortes, mas essa campanha empodera o consumidor, que é quem vai escolher o produto que vai comprar ou quem vai lhe prestar serviços e que pode denunciar o desrespeito”, disse Juliana.Desde 2004, o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) registrou mais de 9 milhões de queixas de consumidores. “Fica difícil avaliar se é pouco ou muito, já que, até 2004, não tínhamos dados e também porque ainda não temos Procons em todas as cidades” disse a secretária. Segundo Juliana Pereira, todas as políticas públicas de defesa do consumidor levam em conta as queixas recebidas pelo Sindec.

Fonte: CNSEG

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