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Brasilveículos bate recorde, mas fica abaixo da capitalização no BB

A Brasilveículos Companhia de Seguros, seguradora do Banco do Brasil focada na venda de apólices de automóveis, encerrou 2008 com o melhor desempenho de sua história de 11 anos, atingindo as desafiadoras marcas de R$ 1 bilhão de faturamento, 800 mil carros segurados e o sexto lugar no ranking do mercado brasileiro. Mesmo assim, a contribuição para o resultado global do banco estatal ficou abaixo da verificada pela sua irmã coligada Brasilcap, que comercializa títulos de capitalização e também faz parte da área de seguros do BB, ao lado de Brasilprev (previdência privada) e BB Seguro Saúde (vida e seguro saúde corporativo).
Enquanto a venda de seguros de automóveis cresceu 23% no ano passado, formando uma receita com prêmios de R$ 1,044 bilhão, a comercialização dos chamados números da sorte somou R$ 2,1 bilhões no mesmo período. De acordo com o balanço divulgado ontem, o lucro líquido da Brasilveículos ficou em R$ 174,7 milhões, ante R$ 78,7 milhões em 2007. O desempenho da Brasilcap foi de R$ 221 milhões em 2008. Ambas as seguradoras tiveram seus caixas reforçados com a entrada de cerca de R$ 120 milhões (cada) por conta da venda de ativos da Telemar.
Diferente de outros grandes bancos, que contam com carteira de seguro auto mais expressiva que a atividade de capitalização, a Brasilveículos mesmo assim destaca o avanço no mercado segurador. “Enquanto o mercado cresceu 9,97% em São Paulo, a Brasilveículos atingiu 18,53%. De acordo com o último relatório da Susep [referente a novembro de 2008], a Brasilveículos fechou o ano como a sexta seguradora no ranking, com 6,59% de market share”, diz comunicado da empresa, que ainda mantém sociedade com a SulAmérica.
Saúde e vida
A BB Seguro Saúde encerrou o exercício de 2008 com lucro líquido de R$ 5,1 milhões ante R$ 6,2 milhões no ano anterior – queda de 17,7%. Já a receita com prêmios de seguros cresceu 28% em relação a 2007, atingindo um volume de R$ 168 milhões.
Segundo Edson Monteiro, presidente da seguradora do BB, a explicação para lucro menor e prêmio maior é a guerra de preço promovida pela empresa. “Em uma política de crescimento, a competitividade do mercado leva você a apertar o preço de venda para avançar, mas por outro lado tem o sacrifício no resultado final, sempre acreditando que podemos construir uma carteira bem gerenciada no médio e longo prazos”, revela Monteiro, que pretende ser mais prudente em 2009.

Fonte: Gazeta Mercantil

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