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Bradesco de Seguros e Previdência lucra R$ 2,355 bi

As receitas nos segmentos de seguro, previdência complementar aberta e capitalização somaram R$ 29,431 bilhões, alta de 11,51% frente aos R$ 26,394 bilhões do ano anterior, valor que inclui receitas financeiras.
O crescimento do lucro líquido reflete o aumento de 12,91% no volume de prêmios emitidos, que passou de R$ 19,022 bilhões para R$ 21,479 bilhões, entre 2006 e 2007.
Outro fator preponderante foi a redução do índice de sinistralidade, de 75,4% em 2006 para 71,9% em 2007, refletindo a política de melhor precificar os riscos do cliente.
O resultado representou ainda 29,4% do lucro líquido das operações do Bradesco como todo, que foi de R$ 8,010 bilhões 2007. O Grupo Bradesco de Seguros e Previdência detém 25,28% de participação no mercado, conforme informações divulgadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), referente a novembro de 2007.
Já os prêmios ganhos (prêmios retidos menos variação das provisões técnicas) foram de R$ 12,24 bilhões em 2007, aumento de 2,77% na comparação aos R$ 11,909 bilhões do ano anterior. Além de deter a liderança geral do mercado, o grupo lidera, isoladamente, os segmentos de previdência e seguros, assim como os ramos Saúde, Vida, Previdência e VGBL.
Em indenizações, benefícios pagos e resgates o total atingiu R$ 13,878 bilhões, 12,21% a mais que os R$ 12,368 bilhões registrados em 2006. O Bradesco de Seguros e Previdência encerrou com 23,992 milhões de clientes entre segurados, participantes de planos de previdência complementar aberta e portadores de títulos de capitalização, crescimento de 31,3%.
O volume de provisões técnicas alcançou R$ 58,526 bilhões, frente a R$ 48,742 bilhões de igual período de 2006. O montante das provisões do grupo corresponde a 35,87% das reservas do mercado segurador nacional, conforme informações da Susep.
Os ativos financeiros passaram de R$ 55,297 bilhões em 2006 para R$ 67,718 bilhões em 2007, alta de 22,46%.
Segundo balanço do banco, o resultado financeiro da companhia foi mantido nos mesmos níveis apesar de queda da taxa Selic ao longo do ano passado, em relação a 2006, de 15,08% para 11,19%.
As companhias de seguro obtêm receita financeira com a aplicação de parte da reserva técnica em títulos de renda fixa e ações em bolsa.
As despesas administrativas mantiveram-se no mesmo patamar, apesar do aumento dos prêmios emitidos, refletindo o ganho de produtividade da empresa.
O índice combinado – que avalia a eficiência operacional das seguradoras (quanto menor, melhor) – aumentou 3,1 pontos, chegando a 95,3%. O aumento é explicado pelo aumento das provisões com saúde.
O destaque da operação continuou sendo o ramo de Vida e Previdência, que cresceu a um ritmo de dois dígitos pelo quinto ano consecutivo, resultado do aumento da renda e da redução da taxa de desemprego da população. As receitas de prêmios e renda de contribuição do ramo aumentaram de R$ 10,215 bilhões em 2006 para R$ 12,303 bilhões em 2007, alta de 20,4

Fonte: Jornal do Commercio

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