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Bradesco cria o Banco do Planeta

O Bradesco anuncia hoje a criação do Banco do Planeta. Apresentado como um “banco dentro do maior banco privado brasileiro”, será uma área dedicada a centralizar os projetos e ações socioambientais da instituição.
O Banco do Planeta terá logotipo próprio e pessoas trabalhando exclusivamente para ele. Segundo Luca Cavalcanti, diretor de marketing do Bradesco, o principal cliente do banco será o planeta, ou seja, a idéia é promover ações que ajudem, por exemplo, a reduzir o aquecimento global. O banco promete anunciar uma série de empreendimentos neste sentido nas próximas semanas. “O Banco do Planeta vai ampliar as ações do Bradesco nesta área”, afirma.
A idéia de criar o Banco do Planeta nasceu da percepção que as ações socioambientais e de sustentabilidade do Bradesco estavam dispersas pela instituição, o que não gerava “a devida percepção sobre a profundidade do envolvimento do Bradesco com o tema”, destaca Alexandre Gama, da agência NeoGama/BBH, que idealizou o novo posicionamento do Bradesco para a área.
Só em 2006, o Bradesco investiu R$ 168 milhões em projetos socioambientais. Cavalcanti destaca, porém, que o banco vem fazendo esse tipo de investimento há mais de 50 anos. Exemplo disso é a Fundação Bradesco, pela qual já passaram 107 mil alunos e com orçamento de R$ 200 milhões.
Outro exemplo é o apoio à Fundação SOS Mata Atlântica, que já viabilizou o plantio de 21,5 milhões de árvores. “Não queremos mostrar a visão de que a empresa é boazinha, mas que tem ações concretas na área”, afirma o diretor do Bradesco.
Para divulgar o novo posicionamento do banco na área, uma campanha começa a ser divulgada hoje nos jornais para apresentar o Banco do Planeta e tudo que o Bradesco já fez no segmento. Um dos anúncios vai mostrar 18 ações, que inclui desde o apoio a SOS Mata Atlântica até fundos de investimento socialmente responsáveis e um cartão de afinidade que repassa parte das receitas para projetos sociais e ambientais. Anúncios na televisão é rádio vão ocorrer a partir desta quarta-feira.
O banco não divulga os gastos na nova estratégia de posicionamento. Segundo Cavalcanti, as despesas estão dentro do orçamento previsto para marketing em 2007, que somam R$ 300 milhões. No final do ano passado, o banco já havia veiculado uma campanha publicitária destacando a preocupação com o aquecimento global.

Fonte: Valor

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