Baixo índice de desemprego fortalece o Mercado
O baixo índice de desemprego no Brasil favorece a contratação do Seguro, principalmente no segmento de pessoas, que inclui Seguros de vida e previdência privada. Esta afirmação do presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi em conversa com jornalistas nesta quinta (04) , coloca luz no fim do túnel para os Corretores.
José Rômulo, presidente do Sincor-ES, explica que esse crescimento no ramo de vida depende muito das parcerias das seguradoras. Isso porque a credibilidade do segurador com relação ao Seguro de vida não é muito grande e o Corretor de Seguro, quase na sua totalidade, é focado na área de automóvel. Precisaríamos na realidade que as seguradoras, em parceira com os sindicatos, fizessem campanhas e palestras para despertar o interesse para o Seguro de pessoas.
Rômulo vai além e afirma que todo Corretor deveria dar mais atenção a esse ramo. Penso que todo o profissional deveria se interessar por esse segmento, porque fideliza o cliente. Mas como o Seguro de auto toma muito tempo e tem comissão toda a semana, o Corretor não tem tempo e não quer partir para explorar outro produto. É por isso que as seguradoras devem mostrar a importância do Seguro de pessoas.
De acordo com Rômulo, o baixo índice de desemprego influencia outros ramos, que podem e devem crescer. Esse processo vai depender diretamente do empenho do Corretor em conscientizar o cliente. Primeiro porque, se o individuo melhorou o salário, ele tem condição de vida melhor e procura comprar um carro. É fácil verificar que Seguro de carro todo mundo faz, porém se oferecer outro tipo de seguro, pensará que é caro e não faz. O cliente se preocupa em segurar o carro e esquece da vida dele, do patrimônio.
O presidente do Sincor-ES enfatiza, porém, que esse trabalho de conscientização do Corretor de Seguros é realizado constantemente em sua região. Aqui no Espírito Santo fazemos palestras voltadas a Seguros de pessoas todos os meses. No entanto, todas as seguradoras procuram sempre falar do Seguro de auto, porque é produto de entrada, mas não bate na tecla dos outros seguros, por isso o Corretor perde espaço para o banco. Depende das seguradoras fazerem treinamento e participar junto com os sindicatos, sempre com o intuito de quebrar a resistência do profissional em trabalhar com o Seguro de vida.
Fonte: CQCS