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Ataques cibernéticos no Brasil crescem 23% em 2021

O uso de computadores remotos para o trabalho em casa e de softwares piratas colaboraram com um aumento de 23% no volume de tentativas de ataques cibernéticos ao Brasil, de janeiro a agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado, aponta um estudo da empresa de cibersegurança Kaspersky.

Neste intervalo, as 481 milhões de tentativas de invasão a sistemas do Brasil – 1.400 por minuto – representaram 66% das 728 milhões de investidas de criminosos na América Latina. “O home office é um paraíso para os caras maus no ciberespaço”, disse ontem Eugene Kaspersky, fundador e CEO global da empresa, durante a conferência on-line de divulgação do estudo.

O executivo observou que a pandemia atraiu novos cibercriminosos, que estão se juntando às gangues já estabelecidas.

O “Panorama de Ameaças 2021”, divulgado pela empresa, tem como base as 20 maiores ameaças à região. Considerando somente empresas, na América Latina houve um aumento de 78% nas tentativas de ciberataques.

O Brasil também lidera neste segmento, tendo sido alvo de 5 milhões de tentativas de ataques a corporações nos oito meses do ano – 90,9% direcionados a computadores pessoais.

Entre os casos recentes estão os ataques à varejista Lojas Renner, ao Grupo Fleury de medicina diagnóstica, e às operações do frigorítico JBS em três países (Austrália, Canadá e Estados Unidos).

A Kaspersky alerta que sistemas industriais, incluindo empresas de energia, óleo e gás, estão na mira dos cibercriminosos.

Entre janeiro e agosto, o segmento foi alvo de 10 mil ameaças na América Latina. Desde janeiro foram registradas 96 milhões de tentativas de ataques cibernéticos a computadores de países latino-americanos com sistema operacional da Microsoft – 11 mil por hora.

No mesmo período, os servidores na plataforma Windows foram alvos de 9,5 milhões de ataques, ou 1.000 por hora, na região.

Desde janeiro foram detectadas 173 mil ameaças a smartphones e tablets com o sistema Android, do Google.  

Fonte: NULL

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