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As boas intenções e os seguros

Artigo de Antonio Penteado Mendonça, no Estadão de hoje, discorre sobre o tão conhecido jeitinho brasileiro que faz com que as boas intenções de políticos, ONGs e população mais favorecida dificultem ao máximo o desenvolvimento do país. Segundo o autor, em nome de boas intenções defendemos os bandidos em detrimento dos bons cidadãos, permitimos que assassinos confessos fiquem em liberdade, que ONGs tunguem o governo e por aí afora. Uma das áreas econômicas permanentemente ameaçadas pelas boas intenções é a chamada “atividade seguradora”, afirma o autor. O melhor exemplo é o da lei dos planos de saúde privados. Desengavetada às pressas, depois de adormecida numa escrivaninha do Congresso, foi votada a toque de caixa, mesmo sendo ruim, para, em seguida, ser alterada por medida provisória pior ainda, com a intenção de ajudar na candidatura do escolhido pelo governo para disputar a Presidência da República. A lei é tão ruim e causou tal estrago na sociedade que nem sequer foi citada na campanha. No campo administrativo, algumas decisões da Susep, todas visando a proteção do segurado, conseguiram a façanha de comprometer os seguros de vida em grupo. O resultado é que várias empresas decidiram rever se vale a pena manter o benefício, em detrimento de milhares de famílias de funcionários que não têm mais a proteção deste seguro.

Fonte: O Estado de São Paulo

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