Apesar da crise, vendas de seguros seguem disparando
Apesar da recessão econômica que cruza o País, o setor de seguros transita na contramão da crise.É o que revela os dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que indica um crescimento de 12,4% no faturamento do segmento. Apenas este ano, as cifras devem chegar ao patamar de R$ 364,81 bilhões, segundo a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Complementar e Capitalização (CNseg).No Nordeste, o mercado de seguros disparou no número de vendas e alcançou a meta de 27,5%, se comparado ao mesmo período de 2014. Já Pernambuco registrou um crescimento de 6,9% no quantitativo de fidelização do mercado.Uma série de fatores tem influenciado para o saldo positivo do segmento, como as necessidades dos clientes em garantir estabilidade familiar, além do maior número de informações sobre assistência pessoal. O que contribui muito é a preocupação da população em épocas de crise quanto à dificuldade em repor o bem em caso de sinistro, o que as motiva a procurar proteção no mercado de seguros, avaliou o diretor comercial da Seguralta, Nilton Dias.Após ter dor de cabeça com o seguro da concessionária do veículo, o analista de frota de automóvel Leonardo Luís, 24 anos, não perdeu tempo e aderiu à garantia do automóvel e da residência na Seguralta.Embora a recessão financeira tenha apertado os cintos na redução de gastos, ele garantiu que a segurança é fundamental na rua. Luís desembolsa pelo menos 15% do salário mensal para aderir à proteção. Todo carro que compro sempre saio com o seguro para não ficar a mercê da criminalidade, sequestro e roubo. Não penso duas vezes para colocar seguro no meu carro, afirmou.Com um faturamento médio de R$ 14 milhões apenas em 2014, a Seguralta referência em seguros em todo País terá um incremento de 11%, em média, no próximo ano. Esperamos uma projeção de mais de R$ 170 milhões para 2015?, acreditou Dias.Há três anos no comando da unidade em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, o franqueado Hugo Leite ressaltou que a crise econômica, os furtos de veículos e acidentes pessoais têm influenciado para a disparada do segmento.Todos esses fatores só têm ajudado, até porque não é um gasto, mas um investimento, frisou Leite.Seguro de vida, empresariais e automóveis são alguns dos serviços prestados pela empresa. No ano passado, a receita da marca local chegou ao topo de R$ 700 mil. Até o fim de 2015, a unidade espera superar e obter um crescimento de R$ 1 milhão no faturamento.
Fonte: NE10