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Amazon começa a vender livros no Brasil com catálogo de 150 mil títulos

Pouco mais de seis meses após ter entrado para valer no comércio pela internet de bens físicos no Brasil, a Amazon começa nesta quinta-feira (21) a vender livros e vai estrear no país em um segmento que ajudou a revolucionar ao redor do mundo.
Quando chegou ao país, em dezembro de 2012, a Amazon vendia 13 mil livros digitais em português. Hoje, já são 35 mil – considerando outros idiomas, chegam a mais de 2 milhões. Esses títulos terão que dividir agora espaço na prateleira da Amazon com os mais de 150 mil títulos físicos que a empresa começará a vender.
“A gente já vendeu milhões de livros desde que começou nossa história aqui 20 meses atrás”, disse Alexandre Szapiro, vice-presidente da Amazon no Brasil. “Há dois anos, o mercado de livros digitais representava menos de 1% do total. Hoje, o segmento de livros digitais, segundo o que as editoras acreditam, deve fechar o ano de 2014 entre 4% e 5%”, diz o executivo.
A entrada da Amazon no comércio on-line de itens físicos ocorreu em fevereiro, quando a empresa passou a vender o leitor eletrônico Kindle. “Quando eu vendo um Kindle, estou atendendo entre 4% e 5% dos leitores. Agora, a gente passa a atender os outros 95% que não têm interesse no digital”, afirmou ao G1. Ficam para depois, no entanto, as estreias no Brasil de outros serviços da empresa, como o pacote de assinatura mensal de livros digitais, o Kindle Unlimited, e as vendas on-line de outros itens.
No catálogo, que o executivo alega ser o maior do Brasil, estarão presentes títulos de 2,1 mil editoras, como Record e Companhia das Letras. O país é o primeiro na América Latina em que a Amazon começa a vender livros. A companhia chegou apenas em agosto de 2013 ao México, o outro latino onde está presente. Além dele, a Amazon não vende livros apenas na Austrália.
Na prática, o que muda para o leitor é que a loja começará a mostrar, quando houver essa opção, os formatos impresso e virtual dos títulos. O preço de um formato para outro também é diferente.
Segundo Szapiro, ter trazido ao Brasil os livros digitais antes dos físicos ajudou a Amazon a conhecer o leitor brasileiro antes da briga para valer. “Isso ajuda muito no algoritmo e nas questões que a gente tem de recomendação”, diz.

Fonte: G1

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