AIDA ajudará seguradora na definição de terrorismo urbano
Será realizado amanhã e sábado, em São Paulo, o Congresso Brasileiro de Direito de Seguro e Previdência, organizado pela seção brasileira da AIDA, Associação Internacional de Direito de Seguro. Segundo o presidente da entidade, Sergio Barroso de Mello entre os principais temas em debate está a influência exercida pelas guerras, narcotráfico e terrorismo internacional e urbano na indústria do seguro e resseguro no mundo: “os últimos atos de violência urbana ocorridos em grandes cidades brasileiras têm trazido repercussões de diversas ordens ao setor segurador, motivo pelo qual o tema terá destaque”, assinala.
Sergio Barroso de Mello lembra que países como o México baniram definitivamente o terrorismo das apólices de seguro. Após o atentado de 11 de setembro nos EUA, as seguradoras mexicanas encomendaram ao advogado e fundador da seção mexicana da AIDA, Arturo Diaz Bravo, uma definição jurídica do termo terrorismo, que tem conotação política e passou a constar dos contratos locais, eximindo as seguradoras de indenização por danos materiais provocados por guerras ou guerrilhas urbanas declaradas contra o Governo.
Como a definição do conceito de terrorismo tem sido objeto das discussões de juristas, cientistas políticos, sociólogos e estudiosos sobre violência urbana, a partir de uma referência do presidente Lula às ações criminosas ocorridas na cidade do Rio de Janeiro, Sergio Barroso de Mello acredita que o mesmo procedimento das seguradoras mexicanas possa ser adotado pelas seguradoras brasileiras: “nós já estamos nos preparando para responder às prováveis consultas das companhias”, adianta.
Fonte: Seguros em Dia