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A inflação não é a mesma para todas as pessoas

Como calcular a taxa de inflação de um mês para saber quanto posso retirar dos rendimentos de minhas aplicações, preservando o principal?

Essa é a dúvida de muitos, mas não há uma medida de inflação que seja correta para todos. Isso porque a inflação significa a perda de poder de compra da moeda.

Em outros termos, se no ano passado eu comprava uma geladeira por R$ 2 mil, passado um ano eu não vou conseguir comprar a mesma geladeira com essa mesma quantia.

Para medir a inflação, vários institutos definem primeiramente qual será a população a ser pesquisada. A seguir deve ser pesquisado como ocorre o consumo dessas famílias, quanto gastam com educação, com alimentação e com transporte. Um exemplo desse tipo de levantamento é a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE.

Com base nesse orçamento é apurado o preço de cada item. A partir daí, periodicamente, é realizada uma pesquisa para saber se esses preços subiram. A variação de preços é justamente a medida de inflação. Há outros diversos índices de inflação que medem os preços em outros tipos de mercado ou de público, exemplo: preços no atacado, na construção civil, entre outros.

Por exemplo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é um índice que mede a carestia para as famílias com renda entre um e quarenta salários mínimos – esse é o índice oficial de inflação do País. Em resumo, não há um índice disponível somente para um indivíduo, a não ser que ele mesmo calcule os efeitos da inflação no seu bolso. Mas, para facilitar, considere retirar somente o ganho real efetivo, descontando do ganho nominal a variação do IPCA, as taxas e o Imposto de Renda.

Fonte: O Estado de São Paulo

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