A colaboração da neurociência e dos estilos de Liderança na entrega de resultados.
Há muitos anos, falamos e vivemos a pressão para a entrega de resultados. A grande diferença é como o líder conduz os liderados, as estratégias e a forma aplicada. Então, compartilho alguns conceitos e práticas que tenho utilizado.
Os princípios da neurociência apontam vários tipos de percepções e experiências da realidade completamente diferentes entre as pessoas. Há aquele que tem o cérebro neo-córtex, límbico ou reptílico, ou seja, as pessoas têm características diferentes de comportamento, atuação, tempo, instintivo e atenção.
Considerando que o cérebro funciona com estímulos, como por exemplo, as próprias palavras; importante entender que elas terão força e significado, conceito, som e grafia; para cada uma delas, podemos ter respostas ou ações diferentes, de ameaças, de recompensa, de criatividade, pensamento analítico, resolução de problema ou de satisfação.
Assim, quando decido e permito conhecer como as pessoas pensam, suas percepções e conhecimentos, aposto em distintos tipos de comunicação para criar um ambiente saudável, seguro, construir alianças e promover sinergias.
Penso que conhecer quem é o liderado permite achar o diálogo mais adequado para conduzir uma cobrança de resultado, sugerir uma mudança na estratégia da atividade; entender quais são os gatilhos do liderado e o que pode impulsioná-lo e identificar valores.
Diante disso, entendo que podemos combinar e praticar vários estilos de liderança conforme as seguintes situações:
1. Diretivo (o líder determina o objetivo e o funcionário desenvolve seu modo de proceder, empregando sua competência);
2. Participativo (solicita que o funcionário participe do “como”);
3. Modelador (determina “o que” ele deve fazer e “como”, detalhando passo-a-passo as atividades);
4. Autoritário (tem estilo mandatório e acredita que a relação de poder é unilateral);
5. Afetivo (privilegia o apoio às pessoas);
6. Coaching (o líder desenvolve em seus liderados as competências necessárias para alcançarem patamares mais elevados de excelência);
7. Visionário (é aquele que está sempre pensando no futuro, inspirador). Obviamente que a intenção, ao descrever os estilos, não foi exigir que o líder tivesse domínio sobre todos eles. No entanto, acredito que utilizar desses conhecimentos básicos e ferramentas para entender o perfil do seu colaborador e transitar entre estes poderá facilitar e desenvolver uma liderança mais eficiente, acolhedora, personalizada, identificando e desenvolvendo potenciais, cuidando das emoções e do clima organizacional.
Após conhecer a equipe e caminhar para a construção das metas, priorizo o envolvimento e o empoderamento do time, trazendo clareza nos objetivos definidos pela empresa e pela área, com todos assumindo o mesmo compromisso.
Agrada-me apostar nas metas individuais; o profissional passa a entender o quanto ele é responsável e a importância da sua contribuição, garantindo que seja valorizado e incentivado de forma única.
Durante a execução das metas pratico o monitoramento dos indicadores, a realização de ajustes e mantenho-me presente para ser um facilitador; sugerir estratégias de atuação criativa, promover senso de urgência, dar alçada, ter soluções, direcionar, estimular alternativas, tornar possível, atraente e até divertida e competitiva a entrega dos resultados.
A intenção é ser um bom líder, com habilidade para potencializar ao máximo a equipe, sendo um exemplo de profissional, eficiente, gerando resultados positivos para organização e, consequentemente, para seu grupo.