PMEs oferecem grande potencial de negócios
Para o grupo Bradesco, cenário econômico fomenta oportunidades não só corporativas, mas também no universo das pessoas, onde há novas demandasNa avaliação do presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), Marco Antonio Rossi, o mercado deve olhar com atenção ainda maior para a enorme oportunidade de negócios oferecida pelo segmento das pequenas e médias empresas (PMEs). Em 2025, serão 20 milhões de empresas empregando um exército de pessoas que precisarão de seguro e proteção , apontou o executivo, que também preside o grupo Bradesco Seguros e Previdência.
Para ele, esse novo quadro é resultado das mudanças sociais e econômicas que vêm marcando o Brasil nos últimos anos. O novo cenário, segundo ele, além de fomentar um imenso nicho no campo corporativo alavancou oportunidades também para as pessoas físicas e trouxe à tona novas demandas.
As pessoas têm, agora, mais renda e novas necessidades. Até mesmo para as famílias, que precisam reter boas empregadas domésticas, é importante oferecer benefícios como seguros de vida e saúde ou planos de assistência odontológica , assinalou Marco Antonio Rossi, ao participar do 4º Enconseg, evento organizado
pelo Sindicato dos Corretores de Seguros do Rio (Sincor-RJ) e que reuniu cerca de 1.800 profissionais do setor. Ele defendeu ainda a importância de o mercado cativar os clientes potenciais, acompanhando e atendendo os anseios criados a reboque do crescimento do padrão de consumo.
Nesse sentido, o executivo disse que a adoção de novas tecnologias vem alterando rapidamente o comportamento das pessoas, principalmente os mais jovens, o que exige uma percepção mais aguçada do mercado de seguros para melhor acompanhar essa dinâmica. Temos que nos adaptar aos nossos clientes, não o contrário. A nova realidade facilitou a vida deles, que fazem praticamente tudo pelo celular. É preciso atenção , alertou.
Perspectiva
De acordo com análise de Rossi, o mercado de seguros vive um momento espetacular , com expansão sempre bem acima da média da economia brasileira. Ele observou que todas as linhas de negócios vêm apresentando ritmo acelerado de crescimento, o que fez a participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) saltar de 2% para 5% (incluindo o ramo saúde) em 15 anos.
O executivo vê boas chances das vendas manterem-se na linha ascendente nos próximos anos, principalmente em razão do salto do poder de compra das classes de menor poder aquisitivo. Hoje, 53,9% da população estão na classe C e o poder de compra já passa de R$ 1 trilhão. É uma imensa oportunidade para nós , concluiu Marco Antonio Rossi.
Fonte: CQCS
