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Prejuízos Milionários Causados po Bugs

Com um crescimento de 22,1% de janeiro a maio de 2011, em relação ao mesmo período de 2012, o mercado de seguros tem se mostrado cada dia mais promissor em vendas e lucro, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Tal expansão demanda maior cuidado e exigência no uso de software, tanto para conquistar quanto fidelizar clientes, além de realizar corretamente as operações cotidianas.
Para prevenir prejuízos milionários causados por bugs, muitas seguradoras estão contratando empresas de Tecnologia da Informação (TI) especializadas em teste e qualidade de software, como a RSI, especialista em teste e qualidade de software para instituições financeiras, que agora também vem conquistando grandes projetos em seguradoras.
Erros de sistemas
As seguradoras intensificaram a procura de soluções para prevenir os erros de sistemas há cerca de dois anos. É o que revela o gerente de Negócios da RSI, Samuel Garzon, ao afirmar que “presenciamos o crescimento do teste de software nessa área justamente pela necessidade de disponibilidade e transparência”.
Segundo ele, parte deste movimento é motivado pela necessidade de divulgar informações e tarifas para uma grande rede de corretores quando qualquer tipo de erro pode significar perder negócios.
Testes de software
“Os testes de software têm implicações muito sérias para as instituições. É uma garantia que está tudo correto, o que valoriza a imagem da empresa e passa credibilidade. Vejo nas seguradoras uma grande necessidade desse tipo de serviço porque, além de estar lidando com valores, o negócio todo gira em torno de garantir contratos de negócios, patrimônio e até mesmo vidas quando, mais do que nunca, é preciso ter a confiança de que aquela operação está correta”, afirma Garzon.
Eduardo Medeiros, gerente de negócios da RSI na capital paulista, destaca que os testes de segurança de softwares são como planos de saúde e seguros, ou seja, “você contrata esperando não precisar usar”.
“Quando contrata uma empresa de teste de software, você investe o seu dinheiro na prevenção para não ter que gastar muito mais depois lidando com um erro de sistema. Um bom serviço de teste é como um seguro para a empresa, antecipando problemas para que eles não sejam percebidos pelo cliente final, para que o cliente ligue para a seguradora e os dados dele estejam ali disponíveis e corretos e não fora do ar”, disse.
Pontos críticos
Garzon lembra ainda que um dos pontos mais críticos que devem ser adequadamente testados nas seguradoras estão relacionados a apresentação correta de tarifas. “Atualmente, é muito fácil levar seus bônus para outra seguradora e assim, por qualquer variação nos valores, muitos clientes trocam de empresa. Assim sendo, esse tipo de erro aumenta consideravelmente as chances de se perder um consumidor e pode ser um grande transtorno às seguradoras: a exatidão na informação na formação de preços.”
Economia
De acordo com a RSI, é possível economizar com testes e qualidade de software. Algumas empresas de outros segmentos (tais como telecomunicações e instituições bancárias) conseguiram reduzir em 90% os defeitos de sistema pela implantação de processos formais de teste como ponto crucial na estratégia de prevenir bugs.
Sistemas de alta qualidade e que conseguem fornecer informações ao cliente de forma rápida e eficiente conseguem não apenas fidelizar, mas agregar valor à marca, tornando-a mais competitiva em um cenário promissor.
“Nosso negócio é trazer mais confiança ao cliente quando uma demanda de TI precisa ser implementada. Diante da complexidade e criticidade dos sistemas atuais, nosso trabalho é justamente gerenciar riscos e minimizar futuros problemas. O cliente conta com serviços de teste e qualidade como algo imprescindível para o sucesso de novos projetos e desenvolvimento de produtos. Os testes independentes já fazem parte dos orçamentos e cronogramas dos projetos de TI”, orienta o gerente de negócios de Brasília (DF), Emílio Silva de Castro.
Estudos recentes estimam que o mercado mundial de testes de software vai movimentar, em 2012, cerca de 50 bilhões de euros, sendo que quase 2% deste valor potencialmente estão em terras nacionais.
Garzon conta ainda que a Confederação Nacional das Seguradoras (CnSeg), cliente da RSI carioca, notou a importância do teste de software para a credibilidade da empresa e passou a adotá-lo até como um selo de garantia, tornando-se um diferencial que atesta às seguradoras e ao cliente final o quanto se pode confiar naquele sistema para realizar operações delicadas que demandam informações importantes ou sigilosas, assim como dinheiro.
Segurança
O teste de software dentro de uma seguradora pode ser realizado no dia a dia ou em períodos específicos, dependendo da necessidade de cada cliente. Eduardo Medeiros lembra que o foco principal é entender regras de negócio que não estão coerentemente implementadas no sistema, gerando erros funcionais de cálculos, valores errados em boletos, entre outros.
“Existem também os erros de usabilidade, que são aqueles que fazem o usuário se sentir desconfortável ao utilizar um sistema ou achando que a navegabilidade poderia ser melhor. E ainda os erros não funcionais: aqueles que fazem o cliente final notar uma demora de resposta em uma determinada transação ou falha de comunicação no site”, completou.

Fonte: Monitor Mercantil

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