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Sustentabilidade: corretor pode participar de premiação da CNSeg

Às vésperas da Rio+20 – evento que será realizado em junho, no Rio de Janeiro – o mercado brasileiro investe firme na sustentabilidade. Esse é, inclusive, o tema da próxima edição do Prêmio de Inovação em Seguros Antonio Carlos de Almeida Braga, que será lançada na próxima terça-feira (05 de junho), pela CNSeg.
O prêmio visa a reconhecer o trabalho dos corretores de seguros e securitários, que contribuem para a inovação no mercado. Os responsáveis pelos cases vencedores (1º, 2º e 3º lugares) receberão troféus e prêmios em dinheiro nos valores de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil.
O objetivo da premiação é estimular o desenvolvimento do setor e o aprimoramento das relações com o consumidor a partir da adoção de ideias inovadoras referentes a produtos e comunicação, além de apoiar as iniciativas que vão delinear o perfil do mercado segurador no futuro.
As inscrições podem ser feitas de 5 de junho a 5 de agosto pelo no endereço eletrônico premioseguro2012.com.br
A data de lançamento da edição 2012 do prêmio não foi escolhida por acaso, pois coincide com as comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente.
Segundo a CNSeg, 2012 é o ano da sustentabilidade para o mercado de seguros, levando em conta a relação direta da atividade com o desenvolvimento sustentável, uma vez que atua na prevenção e no gerenciamento de riscos.
O presidente da entidade, Jorge Hilário Gouvêa Vieira, diz que o mercado deve utilizar sua experiência em neutralizar e mensurar riscos para alertar a sociedade sobre as atuais mudanças ambientais que afetam o planeta. “Podemos ser preciosos disseminadores de informações e novas práticas”, assinala o executivo.
Jorge Hilkário Gouvêa acrescenta ainda que o grande foco da segunda edição do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga é exatamente mostrar à sociedade que “não estamos apenas testemunhando a maior crise ambiental da história da humanidade, estamos agindo e pensando nas novas gerações”.
Já a diretora-executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes, acentua que o grande desafio de um prêmio focado na inovação e sustentabilidade é tornar essas práticas de excelência conhecidas, para que permeiem de forma pragmática toda a cadeia do mercado segurador. “É uma forma de fortalecer nossa cultura de gerenciamento do risco e influenciar no comportamento de nossos colaboradores, parceiros de negócios e da sociedade em geral”, observa.
Vale lembrar que a confederação é, desde 2009, signatária do Protocolo do Seguro Verde, convênio firmado junto ao Ministério do Meio Ambiente, que trata da participação do setor de seguros na defesa de atitudes que levem em conta a proteção do planeta.
O foco na questão da sustentabilidade é comum em várias seguradoras, sendo que algumas companhias já utilizam nas suas tomadas de decisão os princípios do Protocolo.
O Brasil também será sede, em junho, do 48.º Seminário Anual da IIS (International Insurance Society), que reunirá profissionais e executivos do setor de seguros, representantes de órgãos reguladores e especialistas de instituições de ensino de todo o mundo, para debater sobre sustentabilidade e inovação em mercados emergentes.
Na oportunidade serão lançados os Princípios para o Desenvolvimento Sustentável de Seguros, uma iniciativa de seguradores internacionais membros do UNEP FI (United Nations Environment Programme Financial Initiative, órgão ligado a ONU).
A 2ª edição do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros vai premiar as iniciativas do setor voltadas para a sustentabilidade, onde serão observadas questões ambientais, sociais e de governança (ASG) que sejam relevantes para o negócio de seguros.
Durante a cerimônia de lançamento do Prêmio, o tema da sustentabilidade será reforçado na palestra do professor Daniel Castro, autor do livro ‘Reciclagem e Sustentabilidade na Indústria Automobilística’. A publicação amplia as discussões sobre a maneira como a reciclagem de veículos, no final de sua vida útil, pode ser a chave para o progresso sustentável do setor. “E isso está diretamente ligado ao setor de seguros. É uma garantia de vida útil para o veiculo e de evitar a venda ilegal de suas peças sobressalentes”, afirma Castro.

Fonte: CQCS

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