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Ex-presidente chilena pede mais brasileiras na política

 A diretora-executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet, pediu
nesta quarta-feira que as brasileiras participem mais ativamente na
política pois, embora seja um grande avanço, “não basta” que o país seja
governado por Dilma Rousseff.
“O Brasil tem pela primeira vez uma
presidente, tem mulheres extraordinárias em todas as áreas, mas ainda
tem uma baixíssima representação no Parlamento”, declarou a
ex-presidente chilena em um encontro com parlamentares brasileiras e
representantes da sociedade civil.
Bachelet, que iniciou hoje
uma visita de três dias ao país, disse em tom crítico que as mulheres no
Brasil ocupam atualmente “menos de 10% das cadeiras na Câmara dos
Deputados e cerca de 12% no Senado”.
Em sua opinião, a
participação das mulheres na política é “uma garantia” para a construção
de uma sociedade igualitária, por isso todas devem ser encorajadas a
exercer um maior ativismo.
“Essa tarefa não é fácil, mas estou
convencida que este é o momento para que as mulheres tenham uma maior
participação na política”, frisou Bachelet, que também citou a
presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner.
Além
disso, avaliou a adoção de sistemas de cotas para mulheres na política,
como já fizeram Argentina e Uruguai, e ressaltou que “seria muito
positivo para o Brasil”, um país no qual as mulheres representam 52% da
população.
A ex-presidente chilena também exibiu dados da ONU
Mulheres, segundo os quais apenas 19% dos parlamentares do mundo são
mulheres, uma taxa que cai para “menos de 10%” quando se trata de chefes
de Estado e de Governo.
Bachelet chegou ao Brasil vinda do
Paraguai e amanhã terá um encontro reservado com Dilma, após o qual
viajará para o Rio de Janeiro, onde na sexta-feira visitará a favela do
Cantagalo.
Segundo informou a ONU Mulheres, no Cantagalo a
chilena se encontrará com uma centena de líderes comunitárias e
conhecerá iniciativas dirigidas às crianças.
Também estão
previstas reuniões com as autoridades locais e uma visita ao Centro
Conjunto de Operações de Paz do Brasil, onde são formados os soldados
brasileiros que participam de diversas missões da ONU no mundo.

Fonte: Terra

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