Empresa de Eike Batista começa a produzir petróleo em agosto
A OGX, empresa do bilionário Eike Batista que atua na área de exploração de óleo e gás natural, anunciou que pretende começar a produzir petróleo a partir de agosto deste ano. Nesta quarta-feira, a perfuração do poço horizontal OGX-26HP, localizado na Bacia de Campos, na Região Norte do estado do Rio de Janeiro, foi concluída.
Os primeiros testes realizados indicam que o local tem capacidade de gerar cerca de 40 mil barris de petróleo por dia. De acordo com a empresa, o índice de produtividade é semelhante aos registrados nos melhores poços do país.
Os índices provam que a bacia é espetacular. É um dos melhores resultados que já vi em minha vida. Não tenho dúvidas de que temos algo importante. É superior ao que poderiamos imaginar em nossos maiores sonhos, comemorou Eike.
A próxima etapa é a realização de um Teste de Longa Duração (TLD), que servirá para a obtenção de informações ainda mais detalhadas e adaptar seus equipamentos às condições propiciadas pelo campo de petróleo. O procedimento será iniciado em meados deste ano e deve registrar vazão diária de 20 mil barris por dia.
Paralelamente, as ações da petrolífera serão listadas em Londres. A ação visa aumentar a visibilidade da empresa no mercado internacional e atrair os investidores estrangeiros que, embora simpatizem com o Brasil, temem investir no país por questões burocráticas. No futuro, o procedimento será adotado em todas as outras empresas do grupo.
“Carajás do carvão”
Eike Batista também anunciou que pretende separar os ativos da mina de carvão da MPX na Colômbia e criar uma nova empresa. A CCX, como deve ser chamada, será criada até o fim do ano e terá suas ações lançadas simultaneamente no Brasil, em Bogotá e em Londres.
A exploração, que inicialmente será somente de carvão térmico, se iniciará no próximo ano. De acordo com a estimativa do executivo, a produção deverá atingir cerca de 35 milhões de toneladas anuais a partir de 2015. Descobrimos o Carajás do Carvão. O carvão colombiano é de ótima qualidade, o mundo todo quer um pedaço. É um ativo de classe mundial, com baixo custo de produção, disse.
Fonte: Jornal do Brasil