Queda de Dilma pode levar decisão para segundo turno
A pesquisa realizada pelo instituto Datafolha na última segunda indica queda de 2 pontos da candidata à Presidência da República Dilma Rousseff (PT) em relação a amostragem realizada cinco dias antes, quando ela tinha 54% da intenção de voto dos eleitores.
Agora, com 51%, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, ela oscila entre os 49% e os 53%, podendo levar a decisão para o segundo turno, já que para se eleger no próximo domingo (3), o candidato precisa de mais de 50% dos votos válidos.
Neste mesmo cenário, seus dois principais adversários na corrida eleitoral apresentaram crescimento na opinião do eleitorado. José Serra (PSDB) subiu um ponto, de 31% para 32%, enquanto Marina Silva (PV), cresceu de 14% para 16%. Os resultados se repetem em todos os grupos entrevistados.
Na amostragem que avalia o desempenho dos candidatos nas regiões Norte e Centro-Oeste, Dilma conta com 44% das intenções de voto, Serra tem 30% e Marina 17%. A maior vantagem da petista é na região Nordeste, onde apresenta 40 pontos de vantagem em relação ao tucano. A maior queda da candidata referendada pelo atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, está entre os grupos que possuem renda entre 2 e 5 salários mínimos, que representa 33% da população, chegando a 5 pontos. O mesmo índice negativo se dá entre as mulheres, que antes davam 47% das intenções de voto para Dilma e agora somam 42%.
Após queda em pesquisa, Dilma Rousseff pede para militância “não esmorecer”
Caso as eleições presidenciais cheguem a um segundo turno, a petista também poderá enfrentar certa dificuldade para se consolidar entre o eleitorado. A pesquisa indica que se em 31 de outubro a população tiver que escolher entre Dilma e Serra, ela teria 52% da preferência, contra os 55% que tinha antes. Já o seu adversário, que contava com 38 pontos, repete o crescimento positivo de 1 ponto percentual na possível disputa.
Em Mato Grosso, os candidatos ao Palácio Paiaguás contaram com o apoio das campanhas nacionais para conquistar os eleitores. O candidato à reeleição, governador Silval Barbosa (PMDB), que contou com a petista, atribui sua boa colocação nas pesquisas ao desempenho positivo da campanha nacional. Do mesmo modo, Wilson Santos (PSDB) esperava pegar carona na popularidade do presidenciável de seu partido, que não atendeu as expectativas do grupo. Com uma coligação de palanque misto, Mauro Mendes (PSB), que pessoalmente defende Dilma, teve a candidata Marina Silva (PV) pedindo votos para sua eleição durante visita a Mato Grosso na última semana.
Fonte: EXPRESSO MT