Com novo diretor, Zurich volta a apostar no segmento de pessoas
Decidida a reconquistar espaço na carteira de vida, da qual se afastou em 2003 para concentrar o foco de atuação nos segmentos de seguros para empresas e nas parcerias empresariais (wholesale) no campo dos ramos elementares, a Zurich voltou a investir no segmento de pessoas, com a aquisição da Minas Brasil, em dezembro de 2008.Desde então, vem reestruturando sua atuação na área. A mudança mais recente foi a contratação do administrador Carlos Alberto Gadia Barreto para comandar a diretoria de Vida e Previdência Empresarial.”A Zurich tem larga experiência nas áreas de vida e previdência com serviços e produtos inovadores. Nossa presença em mais de 170 países, com uma filosofia realmente focada no cliente, nos possibilita ter às mãos produtos e serviços únicos.
Assim, pretendo unir este portfólio à base adquirida da Minas Brasil para expandir nossa participação de mercado”, comenta Carlos Gadia, que tem 15 anos de atuação no mercado de seguros.
Ele adianta que “o primeiro passo será agregar serviços aos produtos de vida em grupo, para diferenciar a seguradora da concorrência”. O passo seguinte, segundo ele, será oferecer planos de previdência complementar aberta a clientes corporativos da área de vida e multinacionais que já são clientes da Zurich em programas mundiais.
NOVOS NICHOS. Para este semestre, ele diz que a companhia planeja lançar produtos.
“Já estamos trabalhando no lançamento de produtos inovadores.
Um nicho que pretendemos atingir é o de executivos expatriados e suas empresas, área em que o grupo Zurich detém grande conhecimento”, conclui Carlos Gadia.
O segmento de pessoas, incluindo o VGBL, movimentou R$ 23 bilhões no primeiro semestre do ano,19,2% acima da receita contabilizada em igual período de 2009. A Zurich ainda tem fraca participação nesse mercado, com fatia de apenas 0,3%, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). No mix da carteira da seguradora suíça, os produtos com maior expressão são vida em grupo, acidentes pessoais coletivo e prestamista
Fonte: Jornal do Commercio