Tokio Marine: Parcerias não terão exclusividade:
Depois de vender a join venture que tinha com o banco Real, Tokio Marine está na fase final das negociações com o Santander Em março, a Tokio Marine vendeu para o Santander a sua parte na seguradora que tinha em parceria com o Banco Real, que foi comprado pelos espanhóis em 2007. Os japoneses resolveram deixar os R$ 678 milhões obtidos na venda no país para investir emsuas operações.A Tokio Marine tinha um contrato de exclusividade como Banco Real para a venda de seguros na rede de agências do banco. Este contrato está em fase final de negociação com o Santander, segundo o diretor presidente da Tokio Marine no Brasil, Akira Harashima. “Os negócios com o Real tinhamexclusividade, com o Santander não vão termais”, afirma.
Segundo ele, sem exclusividade a seguradora pode negociar parcerias para distribuição dos produtos da Tokio também com outros bancos. “Mas, no momento, não estamos em negociação com nenhum banco, só com o Santander”, pondera.
O principal canal de vendas, porém, continuará sendo os corretores, segundo Harashima.
Investimento Os recursos que ficarão no país serão usados para investir na operação brasileira. A Tokio Marine já investiu cerca de R$ 50 milhões na migração do sistema de Tecnologia da Informação (TI) do Banco Real para dentro da seguradora. O final da migração está previsto para o início do ano que vem.
Para 2010, a perspectiva é que sejam investidos aproximadamente R$ 82 milhões em TI, para aprimorar a qualidade nas ferramentas utilizadas pelos corretores, dos produtos oferecidos aos clientes e agilidade nos processos.
A operação da Tokio no Brasil está entre as três que mais crescemnomundo.
“Junto comEstados Unidos e Inglaterra”, comenta Harashima, que há um ano e meio do Brasil já arrisca algumas palavras emportuguês.
“Para o próximo ano,meu objetivo é cantar em português”, brinca .
Parte dos recursos conquistados com a venda da participação no banco Real será investida em tecnologia da informação
Desafio agora é deixar as facilidades do contrato exclusivo como Real e buscar novos clientes com a marca própria
Fonte: Brasil Econômico
