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Setor elétrico de olho em 2015

Investidores privados entregam ao MME propostas para renovação de concessões de estatais
O Instituto Acende Brasil, representante dos investidores privados do setor elétrico, encaminhou ao Ministério de Minas e Energia uma lista de princípios que defende na renovação de concessões que vencem em 2015. O MME montou, em 2008, um grupo de trabalho para elaborar diagnóstico sobre o tema. A minuta do relatório está pronta e será entregue ao CNPE em data ainda não estipulada. Há duas propostas: nova licitação ou renovação condicionada das concessões. Em jogo, está a operação de 20% do parque gerador, um terço da distribuição e 74% da receita total permitida da transmissão. Os ativos pertencem basicamente a estatais, entre elas Furnas, Cesp, Cemig, Copel e Celesc. “É uma decisão que pode mudar, em poucos anos, a cara do setor elétrico no país”, diz uma fonte do governo. Cláudio Sales, do Acende Brasil, considera três ideias essenciais. Primeiro, a urgência. As concessões terminam em 2015, diz, mas as empresas já estão com dificuldades de financiamento por não saberem se terão ou não determinados ativos. O segundo é a competição.
Para Sales, a renovação automática às estatais vai privilegiar os acionistas privados dessas empresas.
“O risco de insegurança jurídica é grande”, completa. Por fim, o instituto quer que o governo estabeleça regras claras sobre a forma de indenização às companhias, em caso de realização de novas licitações.
Perfil de resistência à crise
O IPP tirou do forno a primeira edição do Painel da Economia Carioca (PEC), boletim com estatísticas conjunturais da economia carioca.
Os números serão apresentados mensalmente ao prefeito Eduardo Paes e ao primeiro escalão do governo municipal. De um convênio com o IBGE vêm os dados sobre indústria, comércio, desemprego e rendimento. Da FGV, sai o IPC; e do Caged/MT, os números do emprego formal. “Em emprego e rendimento, o Rio está apresentando uma resistência maior à crise que a média nacional. Indústria, agronegócio e mineração, setores mais afetados, pesam pouco na economia da cidade”, analisa Felipe Góes, presidente do IPP. De fato, os serviços representam 85% do PIB carioca, contra 14,4% da indústria.

Fonte: O Globo

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