Paes volta a defender redução do ISS para corretores cariocas
Em encontro com o novo presidente do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro, Amilcar Viana, no Palácio da Cidade, sexta-feira passada, o prefeito Eduardo Paes, reafirmou que vai buscar a redução da alíquota do ISS incidente sobre o faturamento dos corretores de seguros cariocas, de 5% para 2%, proposta que já vem tramitando na Câmara dos Vereadores: foi um encontro muito bom, saímos de lá bastante otimistas, afirmou Amilcar Vianna, que estava acompanhado pelo superintendente da Susep, Armando Vergílio dos Santos Junior.
Por recomendação do prefeito Eduardo Paes, nesta terça-feira, Amilcar Vianna terá um novo encontro, desta vez, com a secretária municipal da Fazenda, Eduarda La Rocque, para tratar do mesmo assunto. Os contatos de lideranças da categoria, capitaneadas por Amilcar Vianna, com Eduardo Paes, vêm ocorrendo antes mesmo da eleição do novo prefeito carioca.
No final do ano passado, o presidente do Clube dos Corretores de Seguros já havia registrado a contrariedade do então candidato com o fato de o Rio de Janeiro cobrar da categoria o ISS mais elevado de todo o País: 5%, mesmo tendo a pretensão de ser um pólo de resseguros: reivindicamos que haja uma paridade com a alíquota de 2% cobrada em outras grandes capitais, como São Paulo, assinalou, na época, Amílcar Vianna.
Pode ajudar o fato de Eduardo Paes conhecer bem o mercado de seguros. Ele foi, inclusive, o autor de um projeto de lei na Câmara dos Deputados que propunha a criação do Pólo Internacional de Resseguros do Rio de Janeiro, com incentivos fiscais para empresas de seguros, resseguros e corretoras.
Outro assunto discutido na reunião de sexta-feira foi o destino a ser dado ao Hotel Nacional, que integra a massa da Interunion Capitalização, que comercializava o Papa-Tudo, até sofrer intervenção da Susep. Na conversa com Armando Vergílio, o prefeito afirmou que a prefeitura carioca tem interesse em colaborar para facilitar o leilão do imóvel, que já foi tentado algumas vezes, sem sucesso. O maior problema são as muitas dívidas, inclusive com o IPTU, cujo pagamento pelo futuro proprietário pode ser flexibilizado pela prefeitura para facilitar a venda.
Fonte: CQCS